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Candidatos da ala governista já
admitem derrota em Alagoas
da Agência Folha, em Maceió
A desistência do governador de
Alagoas, Manoel Gomes de Barros
(PTB), em ser candidato à reeleição praticamente acabou com o
ânimo do grupo apoiado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso no Estado, que já prevê derrota em outubro. Os candidatos e
assessores do governador já contam com a vitória do oposicionista
Ronaldo Lessa (PSB).
"Temos os três senadores, sete
dos nove deputados federais, 20
dos 27 deputados estaduais e 80%
dos prefeitos e mostramos total
incompetência. Agora, nos restou
o inferno", afirmou o deputado
federal Benedito de Lyra (PFL).
A retirada da candidatura de
Barros se deu, oficialmente, pelo
não-cumprimento, por parte do
governo federal, de repasse de R$
122 milhões para o pagamento dos
salários atrasados do governo de
Divaldo Suruagy (PMDB).
No entanto, Barros não havia
conseguido angariar recursos para
a campanha eleitoral, que estava
sem agência definida, sem outdoor e poucos "santinhos".
Prova disso foi a resposta do deputado federal José Thomaz Nonô
(PSDB) ao ser convidado, por prefeitos da base governista, a substituir a candidatura do governador.
"Se o governador não conseguiu, como eu, um mero deputado federal, vou conseguir tal proeza?", disse à Agência Folha.
Nonô é o principal nome para
assumir a candidatura do grupo
com chance de vitória, segundo o
presidente nacional do PSDB, senador Teotônio Vilela Filho (AL).
Há a hipótese de o senador Guilherme Palmeira (PFL) deixar a
reeleição e disputar o governo.
Palmeira só admite isso caso Nonô
dispute o Senado, o que fortaleceria a chapa majoritária governista.
"Se os partidos garantirem o financiamento da campanha, Nonô
entra no páreo", afirmou Fernando Sérgio Lyra (PSDB-AL), prefeito de Maragogi.
(ARI CIPOLA)
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