São Paulo, sábado, 07 de setembro de 2002

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IGREJA

Evento, às 9h30, tem como tema principal a Alca

Grito dos Excluídos acontece hoje em Aparecida e espera 130 mil

CAROLINA FARIAS
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE

Sem políticos no palanque, a Igreja Católica espera hoje, em Aparecida (167 km de São Paulo), cerca de 130 mil pessoas para o oitavo Grito dos Excluídos, que, sob o slogan "Soberania não se negocia", terá como principal tema a discussão da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
No evento, será divulgado o plebiscito nacional apoiado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) sobre a adesão do Brasil ao tratado de livre comércio que está sendo discutido entre os países das Américas.
Os organizadores do evento garantem que, apesar do tema de caráter político, o ato não servirá de palco para políticos. "Nos anos anteriores, nós procuramos evitar partidarizar as manifestações porque senão ela perderia o sentido. Nenhum político subirá no palanque", disse o padre Luiz Bassejo, secretário-executivo do Grito dos Excluídos e secretário nacional da Pastoral do Migrante.
Entre as encenações previstas para o Grito, que acontece a partir das 9h30, representantes de segmentos da sociedade civil depositarão votos em uma urna gigante.
A Marcha dos Trabalhadores, uma espécie de romaria com cerca de 150 pessoas que saiu de São Paulo há uma semana, deve chegar a Aparecida por volta das 6h.
A chegada será no porto do Itaguaçu, local onde foi encontrada por pescadores a imagem da santa que deu nome à cidade.
Os peregrinos sairão em procissão às 7h30 em direção à Basílica para acompanharem o Grito.


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