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IGREJA
Evento, às 9h30, tem como tema principal a Alca
Grito dos Excluídos acontece hoje em Aparecida e espera 130 mil
CAROLINA FARIAS
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
Sem políticos no palanque, a
Igreja Católica espera hoje, em
Aparecida (167 km de São Paulo),
cerca de 130 mil pessoas para o oitavo Grito dos Excluídos, que, sob
o slogan "Soberania não se negocia", terá como principal tema a
discussão da Alca (Área de Livre
Comércio das Américas).
No evento, será divulgado o plebiscito nacional apoiado pela
CNBB (Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil) sobre a adesão
do Brasil ao tratado de livre comércio que está sendo discutido
entre os países das Américas.
Os organizadores do evento garantem que, apesar do tema de caráter político, o ato não servirá de
palco para políticos. "Nos anos
anteriores, nós procuramos evitar
partidarizar as manifestações
porque senão ela perderia o sentido. Nenhum político subirá no
palanque", disse o padre Luiz
Bassejo, secretário-executivo do
Grito dos Excluídos e secretário
nacional da Pastoral do Migrante.
Entre as encenações previstas
para o Grito, que acontece a partir
das 9h30, representantes de segmentos da sociedade civil depositarão votos em uma urna gigante.
A Marcha dos Trabalhadores,
uma espécie de romaria com cerca de 150 pessoas que saiu de São
Paulo há uma semana, deve chegar a Aparecida por volta das 6h.
A chegada será no porto do Itaguaçu, local onde foi encontrada
por pescadores a imagem da santa que deu nome à cidade.
Os peregrinos sairão em procissão às 7h30 em direção à Basílica
para acompanharem o Grito.
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