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São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2003

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OPOSIÇÃO

PFL critica Lula e elogia Alckmin em encontro

DA REPORTAGEM LOCAL

Em uma demonstração de força eleitoral, o diretório paulista do PFL realizou ontem, em São Paulo, o primeiro encontro com as principais lideranças estaduais e nacionais da sigla. O evento, que reuniu cerca de 3.000 pessoas, segundo estimativa da Guarda Municipal, antecipou o tom de oposição que o partido adotará na disputa municipal de 2004.
No ato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi duramente criticado. Os elogios ficaram para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que compareceu ao evento e foi tratado como liderança nacional. "Não fazemos oposição ao país, mas a um governo que jogou seu discurso na lata do lixo", disse o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, em referência ao governo federal.
As críticas partiram também do senador José Agripino Maia (RN), que afirmou que Lula, "que satanizava a contribuição de inativos, hoje está prendendo, esfolando e querendo colocar na cadeia quem defende aquilo que ele defendia", referindo-se a à punição que o PT aplicou aos deputados que se abstiveram da votação do 1º turno da previdenciária.
Sobre a declaração de Lula de que a reforma tributária, aprovada em primeiro turno pela Câmara, deverá ser revista pelo Senado, os pefelistas reagiram com ironia: "Isso é lógico, mas essa mudança já deveria ocorrer agora, o presidente não tem de esperar", disse o senador e ex-vice-presidente Marco Maciel (PE).
Participaram ainda os deputados José Carlos Aleluia (BA) e Gilberto Kassab (SP) e o senador Romeu Tuma (SP). Representantes tucanos, como o presidente nacional do PSDB, José Aníbal, também compareceram ao encontro.



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