São Paulo, sexta-feira, 07 de setembro de 2007

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Ex-deputado comporta-se como policial

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando atuou como dirigente do Corinthians ou como deputado na Assembléia Legislativa de São Paulo, Romeu Tuma Jr. nunca tirou do peito, pelo menos de forma figurada, o distintivo policial.
A frase "mando prender, mando soltar" é repetida com freqüência por pessoas convocadas a descrever o estilo do novo secretário nacional de Justiça.
Conselheiros do Corinthians, contrários a Romeu Tuma Jr., afirmam que, quando questionados por ele sobre qualquer tema, sentem-se sempre num interrogatório.
Na semana passada, Tuma Jr. mandou que funcionários do clube lacrassem uma sala para evitar que documentos de uma investigação interna fossem surrupiados. Antes, pediu a uma secretária que recolhesse os RGs de quem estivesse no local.
Há dois anos, o policial junta documentos sobre a parceria do clube com o MSI. Ele foi o primeiro a levantar a suspeita de lavagem de dinheiro. Como deputado, organizou operação para derrotar o candidato do tucano Geraldo Alckmin, então governador, a presidente da Casa.
Apesar do jeito de durão, ele fica com os olhos marejados quando elogia o pai, o senador Romeu Tuma (DEM-SP).


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