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perfil
Ex-deputado comporta-se como policial
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando atuou como dirigente do Corinthians ou
como deputado na Assembléia Legislativa de São
Paulo, Romeu Tuma Jr.
nunca tirou do peito, pelo
menos de forma figurada,
o distintivo policial.
A frase "mando prender,
mando soltar" é repetida
com freqüência por pessoas convocadas a descrever o estilo do novo secretário nacional de Justiça.
Conselheiros do Corinthians, contrários a Romeu Tuma Jr., afirmam
que, quando questionados
por ele sobre qualquer tema, sentem-se sempre
num interrogatório.
Na semana passada, Tuma Jr. mandou que funcionários do clube lacrassem uma sala para evitar
que documentos de uma
investigação interna fossem surrupiados. Antes,
pediu a uma secretária que
recolhesse os RGs de
quem estivesse no local.
Há dois anos, o policial
junta documentos sobre a
parceria do clube com o
MSI. Ele foi o primeiro a
levantar a suspeita de lavagem de dinheiro. Como
deputado, organizou operação para derrotar o candidato do tucano Geraldo
Alckmin, então governador, a presidente da Casa.
Apesar do jeito de durão, ele fica com os olhos
marejados quando elogia o
pai, o senador Romeu Tuma (DEM-SP).
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