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No Congresso, peemedebista põe BH de lado
DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONT
DA AGÊNCIA FOLHA EM BELO HORIZONTE
Leonardo Quintão
(PMDB), 33, candidato que
enfrenta a aliança do governador Aécio Neves (PSDB) e
do prefeito Fernando Pimentel (PT) em Belo Horizonte, já representou, em
nove anos de vida partidária,
legendas de esquerda, direita
e centro-esquerda. Também
já trocou três vezes de partido em menos de um ano.
Eleito vereador na capital
pelo PMDB em 2000, filiou-se ao PSB em 2001. Em 2003,
deixou de ser socialista para
ficar um mês no PFL (atual
DEM) e voltar ao PMDB.
Sua explicação para a dança por legendas é nacional e
paroquial. Deixou o PMDB
com José Alencar, que virou
vice de Lula pelo PL (atual
PR). E foi ao PSB por apoiar o
petista. A rápida passagem
pelo PFL se deu porque já tinha saído do PSB para voltar
ao PMDB, mas um prefeito
rival de seu sogro o barrou.
Presbiteriano, casado e pai
de três filhos, o peemedebista é economista e administrador com formação nos
EUA, com patrimônio declarado de R$ 1,88 milhão. E ganhou destaque ao integrar a
CPI do Apagão Aéreo.
De suas 42 proposições em
2007 na Câmara dos Deputados, 10 foram indicações de
obras e liberação de recursos
para a região do Vale do Aço,
onde o pai, Sebastião Quintão (PMDB), é prefeito de
Ipatinga. A maioria de suas
emendas ao Orçamento foi
para a cidade -BH não foi incluída em suas sugestões de
ações de ministérios em MG.
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