São Paulo, terça-feira, 07 de outubro de 2008

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No Congresso, peemedebista põe BH de lado

DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONT
DA AGÊNCIA FOLHA EM BELO HORIZONTE

Leonardo Quintão (PMDB), 33, candidato que enfrenta a aliança do governador Aécio Neves (PSDB) e do prefeito Fernando Pimentel (PT) em Belo Horizonte, já representou, em nove anos de vida partidária, legendas de esquerda, direita e centro-esquerda. Também já trocou três vezes de partido em menos de um ano.
Eleito vereador na capital pelo PMDB em 2000, filiou-se ao PSB em 2001. Em 2003, deixou de ser socialista para ficar um mês no PFL (atual DEM) e voltar ao PMDB.
Sua explicação para a dança por legendas é nacional e paroquial. Deixou o PMDB com José Alencar, que virou vice de Lula pelo PL (atual PR). E foi ao PSB por apoiar o petista. A rápida passagem pelo PFL se deu porque já tinha saído do PSB para voltar ao PMDB, mas um prefeito rival de seu sogro o barrou.
Presbiteriano, casado e pai de três filhos, o peemedebista é economista e administrador com formação nos EUA, com patrimônio declarado de R$ 1,88 milhão. E ganhou destaque ao integrar a CPI do Apagão Aéreo.
De suas 42 proposições em 2007 na Câmara dos Deputados, 10 foram indicações de obras e liberação de recursos para a região do Vale do Aço, onde o pai, Sebastião Quintão (PMDB), é prefeito de Ipatinga. A maioria de suas emendas ao Orçamento foi para a cidade -BH não foi incluída em suas sugestões de ações de ministérios em MG.


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