|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
A 1 ano da eleição, PT era a favor de auditoria na dívida
DA REDAÇÃO
Cerca de um ano antes da
eleição presidencial de Lula,
o PT dizia que era preciso
"denunciar o acordo com o
FMI" e defendia um "processo de auditoria e renegociação da dívida externa".
Tais posições foram aprovadas no último Encontro
Nacional do partido, realizado em dezembro de 2001, e
passaram a integrar o documento "Concepção e Diretrizes do Programa de Governo do PT para o Brasil".
No ano anterior, o partido
tinha apoiado o plebiscito
sobre a dívida externa, organizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil). Cerca de 90% dos
votantes condenaram o pagamento da dívida externa
sem uma auditoria pública.
Na época, José Dirceu considerou o plebiscito "um dos
momentos mais importantes da nossa história" e comemorou o resultado afirmando que "não é todo dia
que se tem uma vitória".
O hoje ministro da Casa
Civil de Lula apresentou, então, um decreto legislativo
propondo a realização de
um referendo popular oficial
sobre os acordos fechados
pelo governo com o Fundo.
O discurso do PT de então
já era um pouco mais suave
do que o de 1989, quando
pregava a suspensão do pagamento da dívida externa,
ponto consignado, inclusive,
no programa de Lula.
Em 1994, na segunda candidatura presidencial de Lula, o partido dizia que, se ganhasse a eleição, não decretaria moratória no primeiro
dia de governo. Mas afirmava em documento que a suspensão do pagamento permaneceria como objetivo.
Texto Anterior: PT x FMI Próximo Texto: PT governista repudia documento Índice
|