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OUTRO LADO
Ministro diz que os assassinatos são investigados
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da
Presidência, disse ontem
que todos os casos de assassinatos citados pelo Cimi
"têm processo" e que "não
há nenhum caso impune".
"Há pessoas presas e inquéritos em andamento."
Segundo ele, "para nós,
ninguém mais vai matar índios e trabalhadores e ficar
impune". Ele diz que, quando o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva assumiu o governo, havia 22 homologações de terras indígenas pendentes. Dessas, diz ele, apenas uma não foi efetuada.
Ele disse também que o
governo Lula "tem o compromisso de realizar uma
conferência" com os índios e
as entidades ligadas às questões indígenas "para definir
políticas indigenistas no
país". Segundo ele, essa conferência terá também o objetivo de "reestruturar o órgão
que conduz a política indigenista no país", a Funai (Fundação Nacional do Índio).
A Casa Civil foi procurada
ontem pela reportagem, mas
não comentou o documento
do Cimi. O mesmo ocorreu
com a Funai.
No final de julho, questionada sobre o assunto, a Funai informou que o aumento
no número de assassinatos
de índios neste ano pode ser
apenas reflexo de uma melhora na coleta de dados.
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