São Paulo, sexta-feira, 07 de dezembro de 2007

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memória

Roraima foi palco de ação semelhante

DA AGÊNCIA FOLHA

Esquema semelhante ao de Alagoas foi desarticulado pela Polícia Federal em Roraima em 2003. Só que no lugar da folha de pagamentos da Assembléia Legislativa, as fraudes investigadas na Operação Praga do Egito ocorriam na folha do governo estadual.
Em Roraima, ex-deputados, conselheiros do TCE e empresários indicavam funcionários fantasmas, os chamados gafanhotos, para a folha de pagamentos. O salário desses funcionários era retirado pelos integrantes do esquema, que desviou cerca de R$ 230 milhões.
O termo gafanhoto surgiu em razão de os envolvidos "comerem" os recursos, assim como no caso da Operação Taturana.
A Operação Praga do Egito fazia uma referência a uma das dez pragas lançadas por Moisés contra o faraó egípcio -uma nuvem de gafanhotos que exterminaria as plantações.
Entre os 41 presos estava o ex-governador Neudo Campos (PP), hoje deputado federal. Apontado como chefe do esquema, Neudo nega as acusações.
Também foi acusado o então governador Flamarion Portela, que era do PT. Ele foi cassado pelo TSE sob acusação de abuso de poder em 2002. No caso dos gafanhotos, foi aberta ação penal no STJ, que ordenou que ele não deveria ser julgado pelo tribunal por ter perdido o foro especial. Há recurso.


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