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memória
Roraima foi palco de ação semelhante
DA AGÊNCIA FOLHA
Esquema semelhante ao
de Alagoas foi desarticulado pela Polícia Federal em
Roraima em 2003. Só que
no lugar da folha de pagamentos da Assembléia Legislativa, as fraudes investigadas na Operação Praga
do Egito ocorriam na folha
do governo estadual.
Em Roraima, ex-deputados, conselheiros do
TCE e empresários indicavam funcionários fantasmas, os chamados gafanhotos, para a folha de pagamentos. O salário desses
funcionários era retirado
pelos integrantes do esquema, que desviou cerca
de R$ 230 milhões.
O termo gafanhoto surgiu em razão de os envolvidos "comerem" os recursos, assim como no caso da
Operação Taturana.
A Operação Praga do
Egito fazia uma referência
a uma das dez pragas lançadas por Moisés contra o
faraó egípcio -uma nuvem de gafanhotos que exterminaria as plantações.
Entre os 41 presos estava o ex-governador Neudo
Campos (PP), hoje deputado federal. Apontado como chefe do esquema,
Neudo nega as acusações.
Também foi acusado o
então governador Flamarion Portela, que era do
PT. Ele foi cassado pelo
TSE sob acusação de abuso de poder em 2002. No
caso dos gafanhotos, foi
aberta ação penal no STJ,
que ordenou que ele não
deveria ser julgado pelo
tribunal por ter perdido o
foro especial. Há recurso.
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