São Paulo, segunda-feira, 08 de janeiro de 2001

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Grupo foi alvo de duas bombas

DA REPORTAGEM LOCAL

A sede da Anistia Internacional em São Paulo, uma das duas que a entidade mantém no Brasil, está fechada desde março de 2000, em razão de ameaças que a entidade recebeu de grupos extremistas antiminorias. Os atentados nunca foram esclarecidos.
Em setembro de 1999, foi encontrada uma bomba no escritório da organização.
Também havia uma folha de papel com a foto de um travesti nu, contendo o seguinte recado: "Vocês defendem homossexuais e negros, nós os matamos. Vocês são nossos inimigos. Morte a vocês".
A bomba foi desativada, e os responsáveis pelo artefato, que não se identificaram, não chegaram a ser localizados.
Um ano depois, em setembro de 2000, um funcionário da Anistia recebeu pelo correio um pacote-bomba. A polícia, que desativou o artefato, suspeita da ação de grupos skinheads, que são contrários aos homossexuais.
Na mesma época, outra bomba foi enviada à Associação da Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) de São Paulo.



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