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Grupo foi alvo de duas bombas
DA REPORTAGEM LOCAL
A sede da Anistia Internacional
em São Paulo, uma das duas que a
entidade mantém no Brasil, está
fechada desde março de 2000, em
razão de ameaças que a entidade
recebeu de grupos extremistas
antiminorias. Os atentados nunca
foram esclarecidos.
Em setembro de 1999, foi encontrada uma bomba no escritório da organização.
Também havia uma folha de
papel com a foto de um travesti
nu, contendo o seguinte recado:
"Vocês defendem homossexuais
e negros, nós os matamos. Vocês
são nossos inimigos. Morte a vocês".
A bomba foi desativada, e os
responsáveis pelo artefato, que
não se identificaram, não chegaram a ser localizados.
Um ano depois, em setembro de
2000, um funcionário da Anistia
recebeu pelo correio um pacote-bomba. A polícia, que desativou o
artefato, suspeita da ação de grupos skinheads, que são contrários
aos homossexuais.
Na mesma época, outra bomba
foi enviada à Associação da Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) de
São Paulo.
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