São Paulo, sexta-feira, 08 de janeiro de 2010

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CINEMA

Sindicalizados pagarão meia para ver filme sobre presidente

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A distribuidora Downtown Filmes, responsável pelo lançamento de "Lula, o Filho do Brasil", fechou novo acordo com sindicatos e exibidores do filme para que qualquer trabalhador sindicalizado pague meia entrada em todos as salas de cinema do país para assistir ao filme.
Esse é o terceiro acordo que a Downtown Filmes faz com os sindicatos, com o propósito de promover e atrair mais público para o filme, considerado o principal lançamento do cinema nacional em 2010, em termos de público e de renda.
O filme, que está em cartaz há uma semana, está sendo exibido em 354 salas, de acordo com a Downtown, que até ontem tinha contabilizado público de 329.278 espectadores.
Qualquer trabalhador sindicalizado poderá ter acesso ao filme pagando 50% do valor do ingresso a partir de hoje -apenas na rede UCI a promoção começará no próximo dia 15. Basta apresentar a carteira do sindicato, acompanhada de um documento de identidade.
Dois meses antes do lançamento do filme, sindicatos -que na sua maioria apoiam politicamente o governo do presidente Lula- e produtores já haviam firmado acordos para a exibição do filme em pré-estreias e para compra de ingressos antecipados com desconto.
Pelo segundo acordo do distribuidor com a classe sindical, os trabalhadores puderam adquirir ingressos entre 20 de novembro e 30 de dezembro ao preço único de R$ 5. Podiam comprar também um ingresso para um acompanhante.
O novo acordo não estipula prazo. Enquanto o filme estiver em cartaz, vai prevalecer o desconto para os sindicalizados em todo o país.
O longa do diretor Fábio Barreto é uma produção orçada em R$ 12 milhões. É o filme mais caro da história do cinema brasileiro. Conta a história de Lula desde seu nascimento, em 1945, no sertão de Pernambuco, até sua fase como líder sindical, em 1980, em São Paulo.


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