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Brasil se recusa a ajudar EUA a conter Chávez
LEILA SUWWAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os EUA ouviram ontem
uma polida negativa diplomática sobre a possibilidade de o Brasil auxiliar o governo Bush a conter o venezuelano Hugo Chávez.
O subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, Nicholas Burns, ouviu
do ministro Celso Amorim
(Relações Exteriores) que
a política de isolamento
não dá resultado e acabou
concordando com a necessidade de diálogo direto.
"O Brasil não fica passando recado. Eles têm
embaixador lá. Há formas
de diálogo sem necessidade de que o Brasil se arvore
como mediador", disse
Amorim, que lembrou ao
subsecretário que o Brasil
já participou de iniciativas
passadas nesse sentido, a
exemplo do Grupo de
Amigos da Venezuela.
Ele ouviu de Burns que
"os EUA também têm disposição para o diálogo".
"O que sempre digo, e
ele não discordou, é que a
boa política é a do diálogo,
mas claro que é preciso
que os dois queiram dialogar", disse Amorim.
Segundo ele, a conversa
sobre a Venezuela ocupou
pequena parte do encontro e não se discutiu como
estabelecer esse diálogo.
Estão em negociações as
datas de um encontro entre os presidentes Lula e
George W. Bush e uma nova visita da secretária de
Estado Condoleezza Rice
ao Brasil.
Em Washington, Rice
atacou Chávez ontem:
"Penso que o presidente
da Venezuela está destruindo seu país, econômica e politicamente".
Com agências internacionais
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