São Paulo, quinta-feira, 08 de março de 2007

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Ministro rebate crítica à proposta sobre greves

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) rotulou ontem de "besteiras" as críticas recebidas pelo governo petista por propor uma legislação que pode proibir o direito a greve de setores do funcionalismo. Segundo ele, as paralisações dos servidores devem ser usadas como uma forma de pressão à União, e não para "desgraçar" a população.
Ontem, em entrevista, o ministro disse que setores do funcionalismo que prestam "atendimento à população" devem ter o direito a greve discutido, se a convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil já é signatário, seja ratificada pelo Congresso. Como serviços "essenciais", Bernardo citou o INSS e os controladores de vôo.
Bernardo também disse ontem ser favorável que esteja na Lei de Responsabilidade Fiscal quem é o responsável por superar o limite de gasto entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para ele, o responsável "tem que arcar com essa responsabilidade".
Os governadores, que se reuniram com Lula anteontem, querem que o limite de gastos com pessoal deixe de ser empecilho para tomar empréstimos, quando o Executivo local não for responsável pelo estouro do teto.


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