São Paulo, quarta-feira, 08 de abril de 2009

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Procuradoria questiona o inquérito da PF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO

O Ministério Público Federal no Rio vai apurar se há investigação paralela ao inquérito da PF que trata de suposto esquema de desvio de dinheiro de royalties.
O procurador Marcelo Freire disse que irá ordenar a abertura de um procedimento de controle externo das atividades policiais porque, diz, os autos do inquérito a que teve acesso têm só 29 páginas, não cita nomes e é baseado em notícias de jornal.
Freire classificou como "atípico" o inquérito que não cita investigados mas tem como objeto apurar crimes de servidores e contra a administração pública.
O superintendente da PF no Rio, Ângelo Fernandes Gióia, disse que o documento que cita o suposto esquema, elaborado no programa Power Point, não integra o inquérito. Segundo ele, o relatório "tem características" e "padrão" semelhantes às de relatório de inteligência policial "em fase preliminar".
Entretanto, diz, esse tipo de dado só pode ser anexado a um inquérito após ser "robustecido" por provas.
Gióia disse que irá ordenar a investigação do esquema e do vazamento do relatório.


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