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Procuradoria questiona o inquérito da PF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
O Ministério Público Federal no Rio vai apurar se há
investigação paralela ao inquérito da PF que trata de
suposto esquema de desvio
de dinheiro de royalties.
O procurador Marcelo
Freire disse que irá ordenar a
abertura de um procedimento de controle externo das
atividades policiais porque,
diz, os autos do inquérito a
que teve acesso têm só 29 páginas, não cita nomes e é baseado em notícias de jornal.
Freire classificou como
"atípico" o inquérito que não
cita investigados mas tem
como objeto apurar crimes
de servidores e contra a administração pública.
O superintendente da PF
no Rio, Ângelo Fernandes
Gióia, disse que o documento
que cita o suposto esquema,
elaborado no programa Power Point, não integra o inquérito. Segundo ele, o relatório "tem características" e
"padrão" semelhantes às de
relatório de inteligência policial "em fase preliminar".
Entretanto, diz, esse tipo
de dado só pode ser anexado
a um inquérito após ser "robustecido" por provas.
Gióia disse que irá ordenar
a investigação do esquema e
do vazamento do relatório.
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