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outro lado
Presidente do TJ nega ingerência nas correções
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio
de Janeiro, desembargador
Luiz Zveiter, disse não ter
participado da elaboração
nem da correção das provas.
"É uma decisão inusitada,
que certamente será examinada. Tenho que confiar no
Poder Judiciário, ao qual
pertenço. Não participei da
elaboração nem da correção
das provas", disse Zveiter.
Ele atribuiu as discrepâncias
de notas das provas à "subjetividade dos avaliadores que
se dividiram na correção".
Zveiter ressaltou ainda
que as provas foram para a
banca sem a identificação
dos candidatos, só revelada
após a correção. Também defendeu a lisura dos cinco integrantes que compunham a
banca - um juiz federal, um
representante do Ministério
Público, um da OAB, um notário e um registrador.
Segundo ele, o concurso
contou com mais de 2.000
inscritos e teve 24 aprovados, todos já empossados.
Zveiter anunciou que
"adotará as medidas legais
cabíveis visando o restabelecimento da verdade".
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