São Paulo, terça-feira, 08 de maio de 2007 |
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Sociedade civil condena assassinato de jornalista
ANJ diz que Barbon Filho foi vítima de "covardia"; OAB vê crime de lesa-democracia
Entidades que representam
jornalistas, meios de comunicação e sociedade civil condenaram o assassinato do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho,
em Porto Ferreira (SP).
Barbon Filho morreu na madrugada de domingo após ser
atingido por dois tiros de espingarda calibre 12 na noite de sábado, quando estava com amigos em um bar. Os criminosos
chegaram ao local de moto e fugiram sem ser identificados.
"A Associação Nacional de Jornais (ANJ) lamenta e condena o brutal assassinato do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, que desde 2003 vinha fazendo reportagens sobre um esquema de aliciamento de menores no interior de São Paulo. Há indícios de que Luiz Carlos foi morto em função do trabalho jornalístico que fazia para o Jornal do Porto, o JC Regional e a Rádio Porto FM, da cidade de Porto Ferreira. Foi um covarde crime por encomenda, que vitimou um profissional exemplar e atingiu a liberdade de imprensa. A ANJ presta sua sincera solidariedade à família de Luiz Carlos, em especial à viúva e aos dois filhos. É vergonhoso que um jornalista seja morto por exercer sua profissão em favor da sociedade, em defesa dos menores e contra o crime organizado. É lamentável também que as autoridades policiais, apesar das seguidas reportagens de Luiz Carlos, não tenham colocado fim a esse esquema que o acabou vitimando. A ANJ espera que a polícia cumpra logo seu dever, descobrindo os culpados e encaminhando-os para a Justiça. Crimes como esse devem ser exemplarmente punidos, em benefício de toda a sociedade. Nelson Sirotsky, presidente da Associação Nacional de Jornais" Texto Anterior: Na Ásia, onde igreja cresce, aposta é em poucos e bons fiéis Próximo Texto: Markun assumirá TV Cultura em junho Índice |
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