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outro lado
Executivo diz não saber de propina
DA REPORTAGEM LOCAL
A Alstom no Brasil não
quis comentar a apreensão pela Polícia Federal de
comprovantes de depósitos que a filial suíça da empresa fez na conta de uma
empresa uruguaia.
Em Paris, o presidente
do grupo, Patrick Kron,
afirmou não ter informações sobre o pagamento de
propina e classificou a
questão de antiga. O executivo afirmou que a Alstom pretende colaborar
com a Justiça.
Anteontem, a Alstom
havia dito que a reportagem do "Wall Street Journal" era baseada em "hipóteses" e mencionava personagens que deixaram a
empresa em 2001.
A Promotoria da Suíça
confirmou ontem que
existe uma investigação
sobre pagamento de propina e lavagem de dinheiro
em torno da Alstom.
O advogado Eduardo
Muylaert, que defende José Reis, ex-vice-presidente da Alstom no Brasil,
afirma que seu cliente não
tem qualquer relação com
transferências internacionais da filiam da Suíça.
Para Muylaert, o nome
de Reis foi citado para levar a polícia a uma pista
falsa. "O depoimento sobre ele foi um absurdo
completo", afirma.
(MCC)
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