São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2008

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outro lado

Executivo diz não saber de propina

DA REPORTAGEM LOCAL

A Alstom no Brasil não quis comentar a apreensão pela Polícia Federal de comprovantes de depósitos que a filial suíça da empresa fez na conta de uma empresa uruguaia.
Em Paris, o presidente do grupo, Patrick Kron, afirmou não ter informações sobre o pagamento de propina e classificou a questão de antiga. O executivo afirmou que a Alstom pretende colaborar com a Justiça.
Anteontem, a Alstom havia dito que a reportagem do "Wall Street Journal" era baseada em "hipóteses" e mencionava personagens que deixaram a empresa em 2001.
A Promotoria da Suíça confirmou ontem que existe uma investigação sobre pagamento de propina e lavagem de dinheiro em torno da Alstom.
O advogado Eduardo Muylaert, que defende José Reis, ex-vice-presidente da Alstom no Brasil, afirma que seu cliente não tem qualquer relação com transferências internacionais da filiam da Suíça.
Para Muylaert, o nome de Reis foi citado para levar a polícia a uma pista falsa. "O depoimento sobre ele foi um absurdo completo", afirma. (MCC)


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