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Outro lado
Empresa atribui encarecimento a tecnologia inédita
DA SUCURSAL DO RIO
A Petrobras informou, por
meio de sua assessoria, que o
encarecimento do gasoduto
Urucu-Manaus se deve à
adoção de "tecnologia inédita" no país para transporte
de tubos. O processo incluiu
o uso de aeronaves especiais
vindas do exterior, por causa
das condições adversas de
trabalho na Amazônia.
Segundo a empresa, com a
nova metodologia foi possível trabalhar nas épocas de
cheias e de vazantes na construção de alguns segmentos
do gasoduto.
Ela explica ainda que, durante a obra, o custo de alguns bens e serviços usados
na implantação do projeto
subiu por causa do aquecimento do mercado.
A empresa disse que o comitê de revisão do custo de
transporte do gás ainda não
emitiu relatório, embora a
Folha tenha obtido cópia de
relatório parcial interno do
comitê de março de 2009.
A estatal não contestou os
valores sobre aumento de
custo do projeto citados no
documento.
Sobre o impacto do aumento dos custos sobre o
preço de venda do gás natural, a estatal disse que a tarifa
relativa ao custo de transporte (principal item na
composição do preço de venda do gás) só será fixada ao final da construção, quando
todos os custos de implantação serão confirmados.
"Assim, somente após a
conclusão da obra e entrada
em operação será determinado o preço de entrega do
gás", disse a empresa.
Sobre a possibilidade, citada no documento obtido pela
Folha, de um novo aditivo
de preço, de R$ 200 milhões,
no contrato com o consórcio
Consag (Andrade Gutierrez
e Carioca Engenharia), responsável pela construção de
um trecho do gasoduto, a Petrobras afirmou que "no momento não há previsão de
aditivo contratual". A empresa nega que tenha havido
falha na projeção dos custos.
Segundo a Petrobras, o
término da construção está
previsto para setembro deste ano, e a chegada do gás natural em Manaus para o início de outubro.
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