DA REPORTAGEM LOCAL

Tratada como candidata no almoço feminino promovido em São Paulo, anteontem, pela ex-prefeita Marta Suplicy, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) foi classificada por participantes como quem poderá quebrar o que veem como preconceito de empresários com candidatas mulheres.
Dilma foi questionada se estava inaugurando uma "nova era", em que uma mulher tinha chances reais de chegar à Presidência, em especial por ser próxima de setores produtivos de onde vêm grande parte dos financiadores de campanha.
"Em geral, empresário não põe dinheiro em campanha de mulher porque acha que elas não se elegem", disse à ministra a editora da revista Cláudia Patrícia Zaidan. A anfitriã concordou: "Isso é uma realidade no Brasil, em especial no interior. Empresário não gosta de pôr dinheiro em campanha de mulher", afirmou Marta.
Dilma preferiu dizer que quem decidirá o candidato será o PT. "Saiu pela tangente", afirmou Zaidan. (ANA FLOR)


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