São Paulo, segunda-feira, 08 de junho de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Lidando com informação
Nas chamadas do "Fantástico" e na manchete do UOL, ontem à noite, as buscas militares já resgataram 17 corpos. Logo abaixo, no portal, "França acha corpo, mas não sabe se é do voo". Na BBC, Gary Duffy relatou que a reação aos corpos foi de "alívio depois de dias sem resposta", segundo um parente de passageiros do voo. Por outro lado, "agora começam a aparecer as críticas", por exemplo: "A maneira como lidou com a informação não ganhou admiradores para Nelson Jobim". INFO.PLANALTO
O blog lançado pela Petrobras no dia 2, "sobre questões relativas à CPI", sugere que se "leia e comente". Blogs de um lado dizem que "se trata de ferramenta de confronto: a empresa decidiu declarar guerra à imprensa". Do outro lado, proclama-se o fim das "informações seletivas para compor as reportagens", que agora seriam, sob pressão, "tecnicamente bem feitas". A ação foi precedida por outra semelhante, em janeiro -quando um texto sobre as preferências jornalísticas de Lula, na "Piauí", se viu confrontado pela divulgação da transcrição da entrevista no site do Planalto, alimentando opiniões contra a edição da revista. E ontem foi o Ministério da Defesa que reagiu assim à "Época", sobre o acidente aéreo. R7 VS. G1
REDE SIMPÁTICA? O colunista de "O Globo" Ancelmo Góis publicou na quinta que "Zé Dirceu atua nos bastidores para formar uma rede de imprensa simpática ao PT que incluiria "Hoje em Dia", de Belo Horizonte, e "Correio do Povo", de Porto Alegre, da Universal, e um no Rio". No dia seguinte, a revista "Voto" postou que o grupo mineiro do jornal "Em Tempo" teria comprado o "Correio do Povo". O noticiário seguiu no fim de semana pelos sites de mídia, como Comunique-se, com respostas da Record, que "nega veementemente qualquer intenção de venda", e da Sempre Editoria, do "Em Tempo", que também nega "categoricamente". Em editorial, o "Correio do Povo" recusou qualquer "comprometimento partidário". A FOTO
40% DE TUDO No "Financial Times", o resultado "dramaticamente" superior de suas ações "reacende a fé no descolamento" entre Brics e desenvolvidos. E já começa a cobertura do encontro dos Brics, marcado para dia 16. A agência Xinhua deu que o ministro indiano do exterior cobra maior relação comercial entre os quatro para "agir coletivamente de maneira mais eficiente". Na Reuters, o ministro russo de finanças pediu mais abertura chinesa, para dar "conversibilidade" e tornar o yuan, "em uma década", moeda de reserva. A Xinhua registra em seus textos que os Brics têm 40% da população e da produção mundiais. RIC, NÃO BRIC Um anônimo "diplomata sênior do Brasil" falou à nova edição da "Newsweek" que não, "nós não somos "global players'", atores globais, ao contrário dos também Brics Rússia, Índia e China. HISTÓRIA, O RETORNO O ex-secretário-geral do PC da União Soviética, Mikhail Gorbatchev, escreveu ontem no "Washington Post" que, com a crise, chegou a hora de uma Perestroika também no capitalismo ocidental. Texto Anterior: Governador da PB já trocou 4.000 cargos comissionados Próximo Texto: Entrevista da 2ª - Francenildo Costa: Se soubesse que fariam o que fizeram, teria ficado calado Índice |
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