|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Agenda de tucano vai priorizar viagens pelo Sudeste e Sul até o final deste mês
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, vai
priorizar os Estados do Sul e
Sudeste na agenda de viagem
traçada de hoje até o próximo
dia 31. Das 24 incursões já programadas para o mês, 12 serão
no Sudeste e três serão no Sul.
Segundo a agenda, Alckmin
dedicará dois dias a Minas
-passando por Montes Claros,
Divinópolis, Belo Horizonte e
Poços de Caldas-, duas visitas
ao Rio e uma ida ao Espírito
Santo. Ele destinará sete dias a
São Paulo, até para reunião do
Conselho Político de campanha, na quarta-feira.
Alckmin voltará aos Estados
do Sul, sendo o Paraná seu destino no sábado que vem. Santa
Catarina, na semana seguinte.
No dia 28, visitará Porto Alegre.
Estão previstas duas viagens
ao Norte -Pará e Amazonas- e
três ao Nordeste, sendo duas
delas (Alagoas e Sergipe) no
mesmo dia, 14 de julho.
No Centro-Oeste, ele visitará
Goiás. Fará ainda duas viagens
a Brasília e irá ao lançamento
da candidatura de Maria Abadia (PSDB), hoje, em Taguatinga. A programação exigirá uma
ginástica para acomodação de
palanques em Estados, especialmente no Paraná. A cúpula
do PSDB interveio para demolir a aliança do partido com o
governador Roberto Requião
(PMDB) no Estado.
O problema está na relutância de Requião em abrir seu palanque para Alckmin. Na quarta-feira, num telefonema ao tucano, Requião disse que a base
do partido está com o PSDB e
que não apoiaria o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva pela
quinta vez. Ele acenou com um
acordo futuro. Nada agora.
Além dele, existe a possibilidade de composição com o pedetista Osmar Dias. Como o
PDT tem candidato à Presidência, o acordo, porém, teria de
ser informal. De tão polêmica, a
aliança com Requião já é caso
da Justiça Eleitoral.
"O PSDB está dividido. Uma
confusão. Tanto que a aliança
foi aprovada por 205 votos contra 200", disse o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).
Até a decisão, Alckmin fica
sem palanque no Estado.
Texto Anterior: Dante foi um "companheiro de luta", diz Lula Próximo Texto: Eleições 2006/Presidência: Sarney defende reeleição e elogia "presidente operário" Índice
|