DA REPORTAGEM LOCAL

Contemplado com R$ 83,5 milhões diretamente do Orçamento Geral da União (dinheiro a fundo perdido), o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, afirma que o valor corresponde ao dobro do que a cidade tem para investimentos gerais previstos para este ano.
De acordo com ele, os recursos começarão a chegar já no mês que vem. O prefeito nega que tenha sido agraciado apenas por conta de sua filiação partidária. "Formulamos uma série de projetos para os ministérios, mas nem todos foram aprovados, apenas os principais, como o de urbanização de favelas. Não faz o menor sentido dizer que houve critério político na escolha da cidade", afirma Souza, que é afilhado político do deputado federal João Paulo Cunha (PT).
Segundo o vereador de São Paulo João Antonio, secretário-geral do PT paulista e um dos autores do texto, a resolução é um contra-ataque ao governador Serra. "Nós precisamos mostrar o que o presidente Lula está fazendo pelo Estado, ocupar espaços, caso contrário, os tucanos, que têm um política perversa de distribuição de recursos, farão isso", diz ele.
O deputado federal Edson Aparecido (PSDB-SP) rebate: "O pouco do PAC que não é factóide, que tem dotação orçamentária, só prioriza o PT e seus aliados, é uso eleitoral".


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