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Campanhas devem gastar 86% a mais
DA REPORTAGEM LOCAL
Na primeira campanha
eleitoral nos municípios
após o escândalo do mensalão, em 2005, as três
principais candidaturas a
prefeito de São Paulo prevêem gastar 86% a mais do
que as três principais chapas das eleições de 2004,
em valores já corrigidos
pelo IPCA.
Juntas, as campanhas
de Marta Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e
Gilberto Kassab (DEM)
declararam teto máximo
de R$ 80 milhões.
Em 2004, os três candidatos com maior votação,
José Serra (PSDB), Marta
e Paulo Maluf (PP), previram gasto total de R$ 35
milhões. Acabaram gastando, juntos, R$ 32,2 milhões, valor muito próximo do estipulado. Em valores atualizados pelo IPCA, a campanha prevista
há quatro anos representaria hoje R$ 42,9 milhões.
Kassab prevê a campanha mais cara, com R$ 30
milhões. Marta quer gastar R$ 25 milhões, o mesmo valor previsto por
Alckmin.
O valor total dos gastos
previstos das 11 candidaturas ficou menor do que a
das últimas eleições -de
R$ 100 milhões em 2004,
em valores corrigidos, para R$ 96 milhões em
2008-, mas os partidos
nanicos sonham com arrecadações absurdas, o que
leva a distorções no número final. Ciro Moura
(PTC), por exemplo, disse
que vai arrecadar R$ 3 milhões na atual campanha.
O mesmo havia dito em
2004, mas acabou gastando meros R$ 18,9 mil.
(RV)
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