São Paulo, terça-feira, 08 de julho de 2008

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Campanhas devem gastar 86% a mais

DA REPORTAGEM LOCAL

Na primeira campanha eleitoral nos municípios após o escândalo do mensalão, em 2005, as três principais candidaturas a prefeito de São Paulo prevêem gastar 86% a mais do que as três principais chapas das eleições de 2004, em valores já corrigidos pelo IPCA.
Juntas, as campanhas de Marta Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) declararam teto máximo de R$ 80 milhões.
Em 2004, os três candidatos com maior votação, José Serra (PSDB), Marta e Paulo Maluf (PP), previram gasto total de R$ 35 milhões. Acabaram gastando, juntos, R$ 32,2 milhões, valor muito próximo do estipulado. Em valores atualizados pelo IPCA, a campanha prevista há quatro anos representaria hoje R$ 42,9 milhões.
Kassab prevê a campanha mais cara, com R$ 30 milhões. Marta quer gastar R$ 25 milhões, o mesmo valor previsto por Alckmin.
O valor total dos gastos previstos das 11 candidaturas ficou menor do que a das últimas eleições -de R$ 100 milhões em 2004, em valores corrigidos, para R$ 96 milhões em 2008-, mas os partidos nanicos sonham com arrecadações absurdas, o que leva a distorções no número final. Ciro Moura (PTC), por exemplo, disse que vai arrecadar R$ 3 milhões na atual campanha. O mesmo havia dito em 2004, mas acabou gastando meros R$ 18,9 mil. (RV)


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