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Políticos de BH prevêem gastar R$ 45 mi juntos
DA AGÊNCIA FOLHA
Os nove candidatos a prefeito
de Belo Horizonte prevêem
gastar, no total, R$ 45 milhões
na campanha eleitoral deste
ano. Apesar de a lei eleitoral ter
proibido showmícios, outdoors
e distribuição de brindes, esse
valor é 315% superior à soma
dos gastos estimados pelos cinco políticos que disputaram o
mesmo cargo quatro anos atrás
-R$ 14,2 milhões.
O custo estimado das campanhas de 2004 equivale, em
2008, ao orçamento de apenas
um candidato, Márcio Lacerda
(PSB), que declarou que poderá
gastar até R$ 14 milhões. Seu
adversário peemedebista, Leonardo Quintão, estipulou em
R$ 10 milhões o valor máximo a
ser gasto. Jô Moraes (PC do B)
fixou teto de R$ 7 milhões.
Apesar de calcular os custos
em R$ 14,2 milhões, em 2004
os candidatos da capital mineira gastaram só R$ 6,8 milhões,
quase 50% a menos que o previsto. Alegaram que não conseguiram arrecadar o esperado.
Em outras capitais, os candidatos também prevêem campanhas mais caras. Em Porto
Alegre, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM) fixou em R$ 5
milhões o limite de gastos. Em
2004, quando disputou o posto,
estimou a conta em R$ 2 milhões, mas gastou R$ 308 mil.
A petista Maria do Rosário
projeta uma despesa de R$ 4,8
milhões -cerca de R$ 1,3 milhão a mais do que a estimativa
feita pelo candidato do PT em
2004, Raul Pont. Naquele ano,
a campanha petista custou R$
3,5 milhões. O prefeito José Fogaça (PMDB) manteve, neste
ano, a estimativa de R$ 3,2 milhões apresentada quando se
elegeu há quatro anos.
Em Curitiba, os oito candidatos prevêem gastos totais de R$
47,9 milhões. O candidato que
estimou a maior despesa, de até
R$ 14 milhões, é o deputado estadual Fábio Camargo, da coligação liderada pelo PTB.
O atual prefeito de Curitiba,
Beto Richa, da coligação liderada pelo PSDB, prevê gastos de
até R$ 9 milhões. A petista Gleisi Hoffmann registrou previsão
de R$ 13 milhões, e o peemedebista Carlos Augusto Moreira
Júnior, R$ 10 milhões.
Em Fortaleza, as nove campanhas estimam consumir juntas até R$ 39 milhões. Em
2004, os onze candidatos declararam ter gasto, no total, R$
5,8 milhões. A candidata à reeleição Luizianne Lins (PT) prevê investir neste ano dez vezes
mais que em 2004, quando se
elegeu sem o apoio da cúpula
petista. Na época, ela estimou
seus gastos em R$ 1 milhão.
Após a eleição, disse ter aplicado R$ 1,05 milhão. Agora, a previsão foi para R$ 10 milhões.
Em Salvador, os cinco candidatos à prefeitura estimam um
gasto conjunto de R$ 21,7 milhões este ano. Nas prestações
de contas em 2004, os custos
somaram R$ 6,5 milhões.
O deputado federal ACM Neto (DEM) teve a maior previsão
de gastos neste ano: R$ 8 milhões. O prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), candidato à reeleição, estima em R$
5 milhões o custo da campanha.
Em Recife, os sete candidatos
prevêem investir até R$ 13,68
milhões nas campanhas. O peemedebista Raul Henry é o que
teve a previsão mais alta: R$ 3,8
milhões. Em 2004, os sete candidatos declararam ter gasto,
no total, cerca de 5,4 milhões.
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