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Candidatos criticam prefeito e Yeda em debate em Porto Alegre
Tentativa de fraude em licitação e salário da tucana foram alvos da oposição
GRACILIANO ROCHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
No primeiro debate entre os
candidatos à Prefeitura de Porto Alegre, o atual prefeito José
Fogaça (PMDB) foi o principal
alvo dos ataques dos concorrentes e teve de dar explicações
sobre o suposto envolvimento
de seus assessores na tentativa
de fraude na maior licitação de
sua gestão, de R$ 305 milhões
para limpeza urbana.
Realizado pelo grupo RBS na
noite de domingo, o debate entre sete dos nove candidatos foi
transmitido pelo canal comunitário TV Com (UHF e cabo) e
por uma emissora de rádio.
Além de Fogaça, Maria do
Rosário (PT), Manuela D'Ávila
(PC do B), Luciana Genro
(PSOL), Onyx Lorenzoni
(DEM) e Nelson Marchezan
Júnior (PSDB) são os principais candidatos na cidade.
A candidata do PSOL criticou
o prefeito por ter mantido em
cargos comissionados pessoas
suspeitas, segundo a Polícia Civil e o Tribunal de Contas do
Estado, de terem tentado favorecer, na licitação, empresas
que doaram para a campanha
de Fogaça em 2004. "Não houve fraude porque revogamos a
concorrência", disse Fogaça.
Maria do Rosário e Onyx
também miraram no peemedebista. A petista disse que a prefeitura destinou menos para a
saúde do que para publicidade.
Onyx reclamou da tarifa de
ônibus. "Ao invés de passagem
única, fez a passagem tri-cara,
já que assumiu a prefeitura
com passagem a R$ 1,75 e hoje
está em R$ 2,10", disse.
A governadora Yeda Crusius
(PSDB-RS), que enfrenta uma
crise política detonada pelo escândalo de desvio de R$ 44 milhões do Detran, foi lembrada
por Fogaça e por Luciana. O
primeiro elogiou o ajuste fiscal
do Estado. Luciana atacou a
proposta de reajustar o salário
da governadora em 143% (de
R$ 7.140 para R$ 17.343).
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