DA REPORTAGEM LOCAL

De sua casa, no Morumbi, zona sul da capital, até o centro de São Paulo, onde estará seu comitê de campanha, o ex-governador tucano Geraldo Alckmin gastou, em média, na última sexta de manhã, cerca de 40 minutos a bordo de um Astra preto, alugado. A Folha percorreu com ele o trajeto e o questionou sobre o tema transporte e locomoção. Alckmin disse que, se vencer, fará "acupuntura urbana" na cidade, que seria, segundo ele, para aliviar pontos de concentração do trânsito.
Ainda na zona sul, o tucano passou pelas obras da linha 4 do metrô, iniciadas na sua gestão (2001-2006). "Foi a primeira PPP (parceria público-privada) urbana do país. Será uma obra vital para a cidade", disse.
Ao cruzar o túnel sob a avenida Rebouças, construído pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT), apontou a importância da obra, mas disse que não foi bem executada. Na avenida, ele apontou problemas no corredor de ônibus, também criado por Marta e mantido por Gilberto Kassab: "Como a maioria dos corredores não tem ultrapassagem, eles viraram comboio".
Na avenida Sumaré (zona oeste), Alckmin elogiou a iniciativa do corredor exclusivo para motos como uma das formas de reduzir o número de acidentes. Após o término do trajeto, o ex-governador foi até a marginal Tietê, onde está uma das maiores obras de sua gestão, o rebaixamento da calha do rio. (JAB)


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