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Pefelistas se dividem sobre votação
da contribuição dos aposentados
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
A divisão do PFL no posicionamento em relação ao governo ficou cristalizada ontem durante a
votação da cobrança previdenciária dos servidores inativos. Deputados do partido se alternaram na
tribuna da Casa discursando a favor e contra a medida.
O líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), faz oposição sistemática ao governo, mas não é seguido
por cerca de metade da bancada,
principalmente pela ala baiana,
coordenada pelo deputado Antônio Carlos Magalhães Neto.
Ele avaliou que houve um
"equívoco" da liderança na orientação antes da votação. "A bancada deveria ter sido ouvida depois
da decisão da Executiva Nacional
de votar contra a reforma" disse
ACM Neto. Aleluia disse que não
é obrigação do PFL aprovar propostas do governo.
O destaque para suprimir a cobrança previdenciária dos aposentados era de autoria do PFL. O
deputado Onyx Lorenzoni (RS)
foi um dos que defenderam a supressão. Já Roberto Brant (MG),
que foi presidente da comissão especial da reforma da Previdência,
defendeu a proposta do governo.
Enquanto a proposta era discutida, ACM Neto mantinha o governador da Bahia, Paulo Souto
(PFL), informado, através do celular. A senadora Roseana Sarney
(PFL-MA) foi à Câmara para levar
as orientações dos governadores
do partido a favor da reforma.
ACM Neto dizia, antes da votação, que o PFL daria de 28 a 30 votos a favor da tributação dos inativos, com 18 da Bahia. O placar do
partido foi de 31, com 18 baianos.
No dia anterior, o deputado tinha dito que o PFL teria 30 votos a
favor do texto principal da reforma, sendo 19 da Bahia. O resultado foi de 33 favoráveis, sendo 19
baianos.
(FERNANDA KRAKOVICS, RANIER BRAGON E JULIA DUAILIBI)
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