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memória
Jader sofreu investigação após licença
DA REDAÇÃO
O ex-presidente do Senado Jader Barbalho
(PMDB-PA) também enfrentou a abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal quando
ocupava o cargo. Já outro
ex-presidente, Humberto
Lucena (PMDB-PB), recorreu ao STF para reverter uma cassação do TSE.
Investigado por suspeita de fraudes no Banpará e
de irregularidades na
emissão de Títulos da Dívida Agrária, Jader pediu
licença da presidência do
Senado em 20 de julho de
2001. Nesse mesmo dia o
então procurador-geral da
República, Geraldo Brindeiro, pediu a quebra de
seus sigilos. O STF instaurou dois inquéritos e quebrou os sigilos de Jader.
Jader renunciou à presidência do Senado em 18 de
setembro, mas, como a
pressão contra ele não cedeu, renunciou ao mandato em 4 de outubro para
evitar uma cassação. Mesmo após a renúncia, os inquéritos ficaram no STF
porque envolviam sua ex-mulher, a deputada federal Elcione Barbalho. O inquérito das TDAs foi arquivado pelo STF em
2003, mas o do Banpará
foi convertido em processo criminal em 2004.
No caso de Humberto
Lucena, o processo tinha
natureza eleitoral. Em 13
de setembro de 1994, o
TSE cassou a candidatura
do senador à reeleição na
Paraíba por usar a gráfica
do Senado para imprimir
propaganda eleitoral. Em
30 de novembro, o STF
manteve a decisão do TSE
e anulou a reeleição de Lucena. O Congresso votou
às pressas um projeto de
anistia aos políticos que
usaram a gráfica do Senado para fins eleitorais, que
foi sancionado por FHC
em 8 de fevereiro de 1995.
Lucena morreu em 1998,
no exercício do mandato.
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