São Paulo, quarta-feira, 08 de agosto de 2007

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memória

Jader sofreu investigação após licença

DA REDAÇÃO

O ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PMDB-PA) também enfrentou a abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal quando ocupava o cargo. Já outro ex-presidente, Humberto Lucena (PMDB-PB), recorreu ao STF para reverter uma cassação do TSE.
Investigado por suspeita de fraudes no Banpará e de irregularidades na emissão de Títulos da Dívida Agrária, Jader pediu licença da presidência do Senado em 20 de julho de 2001. Nesse mesmo dia o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pediu a quebra de seus sigilos. O STF instaurou dois inquéritos e quebrou os sigilos de Jader.
Jader renunciou à presidência do Senado em 18 de setembro, mas, como a pressão contra ele não cedeu, renunciou ao mandato em 4 de outubro para evitar uma cassação. Mesmo após a renúncia, os inquéritos ficaram no STF porque envolviam sua ex-mulher, a deputada federal Elcione Barbalho. O inquérito das TDAs foi arquivado pelo STF em 2003, mas o do Banpará foi convertido em processo criminal em 2004.
No caso de Humberto Lucena, o processo tinha natureza eleitoral. Em 13 de setembro de 1994, o TSE cassou a candidatura do senador à reeleição na Paraíba por usar a gráfica do Senado para imprimir propaganda eleitoral. Em 30 de novembro, o STF manteve a decisão do TSE e anulou a reeleição de Lucena. O Congresso votou às pressas um projeto de anistia aos políticos que usaram a gráfica do Senado para fins eleitorais, que foi sancionado por FHC em 8 de fevereiro de 1995. Lucena morreu em 1998, no exercício do mandato.


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