São Paulo, sábado, 08 de outubro de 2005

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Presidente, em agosto, dizia se sentir "traído"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Na abertura da terceira reunião ministerial que fez neste ano, em 12 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em relação às denúncias de "mensalão", que se sentia "traído por práticas inaceitáveis" das quais "nunca" havia tido conhecimento.
O presidente falou que o PT e o governo deveriam pedir desculpas aos brasileiros.
O presidente, à época, afirmou estar "consciente da gravidade da crise política", mas declarou que, desde a fundação do PT, sempre se manteve "fiel aos ideais" de moralização das práticas políticas.
"Eu não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos que pedir desculpas. O PT tem que pedir desculpas. O governo, onde errou, tem que pedir desculpas", disse o presidente, para depois fazer um apelo: "Não percam a esperança".
A necessidade da manifestação pública do presidente foi definida depois que Lula e seus auxiliares mais próximos avaliaram o impacto negativo do depoimento do publicitário Duda Mendonça.
À CPI dos Correios, o marqueteiro disse que campanhas eleitorais petistas de 2002 foram pagas com caixa dois, até mesmo com depósitos em paraísos fiscais.


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