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SAIBA MAIS
Presidente, em agosto, dizia se sentir "traído"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na abertura da terceira reunião ministerial que fez neste
ano, em 12 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou, em relação às denúncias de "mensalão", que se sentia "traído por práticas inaceitáveis" das quais "nunca" havia
tido conhecimento.
O presidente falou que o PT e
o governo deveriam pedir desculpas aos brasileiros.
O presidente, à época, afirmou estar "consciente da gravidade da crise política", mas
declarou que, desde a fundação
do PT, sempre se manteve "fiel
aos ideais" de moralização das
práticas políticas.
"Eu não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos que pedir
desculpas. O PT tem que pedir
desculpas. O governo, onde errou, tem que pedir desculpas",
disse o presidente, para depois
fazer um apelo: "Não percam a
esperança".
A necessidade da manifestação pública do presidente foi
definida depois que Lula e seus
auxiliares mais próximos avaliaram o impacto negativo do
depoimento do publicitário
Duda Mendonça.
À CPI dos Correios, o marqueteiro disse que campanhas
eleitorais petistas de 2002 foram pagas com caixa dois, até
mesmo com depósitos em paraísos fiscais.
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