São Paulo, sábado, 08 de novembro de 2008 |
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Painel RANIER BRAGON (interino) - painel@uol.com.br Chamada a cobrar
A revelação de que a Corregedoria da Polícia Federal obteve a quebra do sigilo telefônico de jornalistas
sem autorização judicial reanimou a decadente CPI
dos Grampos, que já tinha os dias contados para ir parar no arquivo morto da Câmara. Reação. Do presidente da CPI dos Grampos, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ): "É praticamente impossível haver grampo sem autorização judicial e sem colaboração das operadoras. A notícia é gravíssima. Vamos convocar todos os envolvidos, aprovando requerimentos na terça-feira". Queridinho. Sonhando levar Protógenes Queiroz para o partido, o PSOL divulgou nota em que classifica o delegado como "brilhante servidor público". E condena a operação de busca e apreensão em seu apartamento. Salvaguarda. O relator da MP anticrise na Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), decidiu acatar uma emenda proibindo a Caixa Econômica e o Banco do Brasil de comprar planos de previdência podres na hora de adquirir instituições financeiras. A proposta é do tucano Paulo Renato (SP). E chega. Será um raro aceno do relator à oposição. Outra emenda, que transfere para o Tesouro operações de compra bancária como forma de resguardar os bancos oficiais de eventuais prejuízos, será rejeitada pelo petista. Bronca. Em conversa com auxiliares anteontem no Palácio, Lula demonstrou irritação com os governadores que tentam derrubar no Supremo o piso nacional dos professores da rede pública. Disse que "lamenta especialmente" que alguns sejam de Estados ricos como PR, RS e SC. Artilharia. Cristovam Buarque (PDT-DF) conseguiu uma aliada no Senado na cruzada pró-piso dos professores, a líder do PT, Ideli Salvatti (SC). O alvo da petista é a dupla José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Segundo ela, os dois governadores tucanos insuflam colegas contra o piso. Mordaça fiscal O presidente da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), José Carlos Cosenzo, diz que a proposta do deputado Sandro Mabel (PR-GO) de restringir a ação penal na esfera tributária resultará, se aprovada, na impunidade a sonegadores. Salvo-conduto 1. Relator da reforma tributária na Câmara, Mabel propõe alterar a Constituição para que o Ministério Público só possa mover ação penal, nessa área, após encerrado processo administrativo no fisco. Salvo-conduto 2. "Isso é impunidade, estímulo à sonegação. A prescrição média nesses casos é de cinco anos, tempo que é tranqüilamente percorrido na área administrativa por qualquer grande escritório tributarista", diz o presidente da Conamp. Mesa de bar. Candidato a presidente da Câmara, o deputado Ciro Nogueira (PP-PI) prepara uma festa de 40 anos para amigos e políticos, em Teresina. O animador será o cantor brega Reginaldo Rossi. De olho. Rivais no PT gaúcho, o ministro Tarso Genro (Justiça) e o ex-governador Olívio Dutra acertaram congelar a disputa sobre quem será o candidato do partido ao Estado em 2010 e priorizar, por enquanto, a discussão sobre programa de governo e possíveis alianças. com FÁBIO ZANINI e SILVIO NAVARRO
Tiroteio
No primeiro turno das eleições paulistanas, aliados de
Marta Suplicy (PT) eram insistentemente abordados pela
imprensa com a pergunta sobre quem eles consideravam
o adversário desejável no segundo turno, Geraldo Alckmin (PSDB) ou Gilberto Kassab (DEM). Certa vez, o vice
na chapa petista, Aldo Rebelo (PC do B-SP), resolveu inovar na resposta. Disse que não havia como escolher, enfrentariam aquele que "escapasse da onça". Daí, explicou: |
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