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São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2003

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Sigilos devem ser "flexibilizados" para agilizar apurações

DO ENVIADO ESPECIAL A PIRENÓPOLIS (GO)

O sigilo bancário e fiscal deve ser "flexibilizado" para agilizar as investigações sobre lavagem de dinheiro. A idéia é dar ao Ministério Público e a outros órgãos acesso aos dados antes de autorização judicial, como acontece hoje. A quebra do sigilo consta da Encla 2004 (Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro) e reúne defensores no governo, Ministério Público e Superior Tribunal de Justiça. "A tendência é remover as barreiras entre os órgãos da administração pública", defendeu o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça).
Ainda não ficou decidido se é preciso alguma alteração nas leis ou se basta uma interpretação do STF (Supremo Tribunal Federal). A Folha apurou que Bastos e o procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, vão identificar a posição de cada ministro do STF antes de definir o modo de agir.
Na avaliação do secretário da Receita, Jorge Rachid, é preciso mudar as leis para que seu órgão repasse dados. O procurador-geral defende abertamente o acesso sem prévia autorização. Cláudia Chagas, secretária nacional de Justiça, apóia regras que transfiram a mesma responsabilidade que detém hoje um servidor da Receita.


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