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OUTRO LADO
Prefeita diz que contrato não é irregular
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BOA VISTA
A prefeita de Boa Vista,
Teresa Jucá (PPS), 45, não foi
localizada durante o final de
semana para falar sobre a
Cooserv. Em entrevista sobre o assunto em setembro,
porém, ela afirmou que iria
promover, até o início de
2004, concurso para regularizar a situação dos servidores. Teresa disse que não há
irregularidades no contrato
com a cooperativa e que desconhecia a condenação à
empresa.
"Estou buscando recursos
para regularizar a situação
dos funcionários da prefeitura e isso demanda tempo.
O que posso afirmar é que
todo mundo trabalha e jamais fiz indicações políticas
nessa cooperativa. Os critérios de contratação são deles", afirmou a prefeita.
Sobre as variações nos repasses à cooperativa, Teresa
declarou que houve demanda por novos funcionários,
com novas creches e escolas.
Um adendo ao contrato, elevando os repasses para até
R$ 3 milhões por mês (não
houve licitação), foi feito em
abril deste ano, segundo o
secretário da Justiça do município, Maryvaldo Freire.
Sobre os depoimentos que
dão conta que a cooperativa
abrigava cabos eleitorais,
Teresa disse que "querem
prejudicar a imagem da prefeita e do senador [Romero]
Jucá". Os que estão fora de
Boa Vista, segundo ela, dão
"assistência médica e social"
aos munícipes que vão a
Brasília ou são funcionários
que "acompanham projetos" -entre eles uma astróloga e arquiteta, que ganha
cerca de R$ 6.000.
O ex-presidente da Cooserv e atual representante jurídico da cooperativa, Ronaldo Paiva, negou que a
"cooperativa" seja "de fachada" e afirmou que está
recorrendo da sentença.
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