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Tesouro descarta mudar contratos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Tesouro Nacional vai discutir
com os Estados que têm problemas fiscais a adoção de soluções
"sustentadas e duradouras". Na
negociação, estão descartadas
mudanças nos contratos de renegociação das dívidas estaduais.
Ontem, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ilmar
Galvão deu um prazo de cinco
dias para que o Estado do Rio de
Janeiro responda às argumentações da AGU (Advocacia Geral da
União). Só depois disso dirá se vai
ou não reconsiderar a decisão de
suspender um bloqueio de R$ 86
milhões nas contas do Estado, feito por falta de pagamento de dívidas com o Tesouro.
Em seu recurso contra a decisão
de Galvão, a AGU disse que o Rio
tem receitas mensais de R$ 946
milhões. Portanto, o pagamento
das dívidas não afetaria as finanças. O Estado havia pedido a liminar no STF contra o bloqueio, alegando que tinha apenas R$ 20 milhões em caixa no dia 2 de janeiro.
Depois de ler o texto da AGU,
Galvão afirmou que "a precariedade da situação descrita pelo Estado do Rio de Janeiro, a essa altura, pode, de fato, estar superada".
A Folha apurou que o Tesouro
negocia com o Rio rever a antecipação de royalties de petróleo feita em 99. Na época, o Rio recebeu
R$ 13,2 bilhões, mas a alegação
atual é a de que os valores envolvidos subiram muito desde então.
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