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Outro lado
PT cria confusão na opinião pública, diz governo
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo de São Paulo divulgou uma nota em que diz refutar "com veemência a tentativa do Partido dos Trabalhadores de São Paulo de criar confusão na opinião pública, tratando questões diferentes como se
fossem iguais".
"É a estratégia típica desse
partido: tentar justificar seus
abusos com a idéia de que os
outros partidos também os cometem. Com a idéia de que na
política brasileira "é tudo farinha do mesmo saco". Mas não é
não, felizmente", diz a nota.
No documento, o governo
afirma ter "total interesse em
esclarecer toda e qualquer dúvida" relacionada às despesas
via cartões de débito e recomenda cautela na abordagem
do assunto.
Como exemplo, cita os R$
13.600 gastos na churrascaria
Pequena Querência, conhecida
como Lemor, em Campos do
Jordão. Segundo a nota, as despesas "foram interpretadas
equivocadamente como um
possível desperdício de dinheiro público". "São despesas absolutamente normais, realizadas pelo Batalhão da Policia
Militar de Taubaté que deslocou efetivo para Campos de
Jordão em período de alta de
turismo. Foram servidas, nesse
restaurante, refeições para
centenas de policiais militares,
por R$ 8,00 (oito reais) cada".
O governo aponta como tentativa de distorção a divulgação
de gastos com açougues em São
Paulo. "Na verdade, foi utilizada na alimentação das 70 crianças da creche dos filhos dos
funcionários do Palácio".
A Secretaria de Segurança
também apresentou justificativas para os gastos com o cartão
de pagamento de despesas.
Quanto às compras em lojas
de departamentos e de brinquedos, informou que, nos casos em que foi possível fazer o
levantamento, se referem à
compra de jogos para reabilitação de policiais e kits de maquiagem usados em ação social
da PM com crianças numa favela de Campinas, além de cartuchos para impressoras.
A Secretaria do Emprego e
Relações do Trabalho afirmou,
por intermédio de sua assessoria, que as compras na Casa Deliza, especializada em frios e
importados, se destinam à
compra de material de limpeza.
"Já pedi um pente fino em todos os gastos", afirmou o secretário Guilherme Afif.
A assessoria da Secretaria de
Meio Ambiente disse que a pasta compra livros técnicos que
dizem respeito à área.
A Secretaria da Administração Penitenciária não se manifestou ontem. O órgão informou que poderá responder às
questões na segunda-feira.
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