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Outro lado
Órgão alega ter de percorrer todas as regiões
DA SUCURSAL DO RIO
O IBGE afirmou que os
gastos com cartões corporativos foram elevados em
2007 por causa do grande
número de atividades desenvolvidas pelo órgão em todo
o país, especialmente a contagem da população e o censo agropecuário.
De acordo com o órgão,
cerca de 2.000 funcionários
têm acesso ao cartão, visto
internamente como uma
maneira de reduzir a burocracia e agilizar as soluções
em situações de campo,
quando muitas vezes é necessário ter dinheiro em
mãos para deslocamentos.
O IBGE informou que todos os saques feitos com o
cartão são auditados, e os
responsáveis devem apresentar notas fiscais com a
comprovação das despesas.
Segundo o diretor-executivo
do instituto, Sérgio Côrtes,
os cartões recebem "cargas"
de dinheiro autorizadas
quando é necessário, por
tempo limitado.
"O IBGE tem 532 agências
espalhadas pelo país. Cada
chefe é suprido de cartão
porque precisa ter dinheiro à
mão para pequenas despesas, como passagens urbanas
e deslocamentos." O diretor
disse que o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes,
e ele, segundo no órgão, têm
o cartão mas nunca o usaram
-o que a Folha constatou no
site Portal da Transparência
(www.portaltransparencia.gov.br).
Côrtes ofereceu acesso ao
sistema interno de prestação
de contas. "Se tiver qualquer
dúvida, temos o sistema interno, que abrimos e disponibilizamos a qualquer cidadão. Para nós, quanto maior
a transparência, melhor."
Ele atribuiu os gastos de
São Paulo ao fato de o Estado
ser grande, ter muitos municípios e ser o mais industrializado do país, o que exigiu
muitos deslocamentos de
pesquisadores. Amazonas e
Pará também tiveram muitas despesas por causa das
grandes distâncias, que dificultam a locomoção interna,
como em área de floresta.
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