São Paulo, sexta-feira, 09 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Foco

Palácio do Planalto vive escassez de seguranças e tem até de fechar portaria

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto São Paulo se arma com um megaesquema de segurança por conta da visita de George W. Bush, a Presidência da República vive situação inversa. No Palácio do Planalto, alguns acessos ao prédio estão fechados pela falta de seguranças.
Nos últimos meses, pelo menos 40 seguranças deixaram seus cargos, enquanto outros tiveram pedidos de saída negados pelo governo.
Vindos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, eles chegaram à Presidência atraídos pelas gratificações oferecidas a profissionais cedidos pela corporação ao governo.
O aumento nos salários, porém, não tem compensado a carga horária. No Planalto, a carga semanal atinge uma média de 72 horas, contra 48 horas na PM.
Procurado pela reportagem, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência admite a falta de seguranças e disse que, em até 40 dias, o quadro estará novamente preenchido. Integrantes das Forças Armadas estão sendo treinados para a função.
A Folha conversou com alguns seguranças do Planalto. Todos, sob a condição de não terem seus nomes divulgados, reclamaram da carga horária e do valor das gratificações -um policial cedido ao Planalto recebe aditivo mensal entre R$ 294 e R$ 470. O intervalo máximo de cada folga é de 24 horas, contra casos de 36 horas e 72 horas como bombeiros e policiais. (EDUARDO SCOLESE E PEDRO DIAS LEITE)

Texto Anterior: TV Al Jazira é expulsa do Viaduto do Chá
Próximo Texto: Aparelho de segurança instalado em hotel será usado no Pan e na visita de Bento 16
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.