São Paulo, sexta-feira, 09 de março de 2007

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Polícia da Colômbia diz ter desbaratado ação terrorista que poria Bush em perigo

DA REDAÇÃO

À espera do presidente George W. Bush, a polícia da Colômbia afirmou ontem ter desbaratado um plano de ações terroristas que seriam executadas durante a visita do americano.
Segundo o comandante da Polícia Nacional colombiana, Jorge Daniel Castro, conversas telefônicas de guerrilheiros foram interceptadas; e essas conversas tratavam de ordens de execução de ações terroristas. Castro não deu nenhum detalhe sobre que tipo de ações seriam essas nem quem estaria por trás delas. Também não falou da detenção de ninguém. "Nós tomamos medidas para neutralizar [as ações]" foi tudo o que disse.
Bush chegará à Colômbia, mais precisamente a Bogotá, no domingo, para uma visita de seis horas que inclui um encontro com o presidente Álvaro Uribe. Em seguida ele partirá para a Guatemala.
Na última vez em que o presidente dos EUA esteve no país, na cidade de Cartagena, em 2004, a polícia colombiana também afirmou ter impedido a execução de uma ação terrorista pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Mais tarde descobriu-se que não havia provas de que Bush corria perigo.

Protestos
Ontem manifestantes protestavam em diversos pontos da Colômbia contra a presença de Bush. Em um desses protestos, cerca de 200 estudantes da Universidade Nacional, a maior do país, entraram em choque com policiais.
Apesar dos protestos, a popularidade do presidente da Colômbia, o direitista Álvaro Uribe, não parece ser afetada pela aliança com Bush. Segundo pesquisa Gallup divulgada ontem, Uribe tem 70% de aprovação entre os colombianos.
Manifestação dessa aliança é, por exemplo, o fato de Washington financiar o Plano Colômbia, que visa combater o cultivo e o tráfico de drogas no país latino-americano.
E, em relatório sobre drogas divulgado na semana passada pelo Departamento de Estado dos EUA, Uribe foi elogiado. Apesar de, segundo o documento, a Colômbia ter produzido cerca de 90% da cocaína consumida no mundo em 2006, o governo está "comprometido com a luta contra a produção e o tráfico".


Com agências internacionais

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