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Polícia da Colômbia diz ter desbaratado ação terrorista que poria Bush em perigo
DA REDAÇÃO
À espera do presidente George W. Bush, a polícia da Colômbia afirmou ontem ter desbaratado um plano de ações terroristas que seriam executadas
durante a visita do americano.
Segundo o comandante da
Polícia Nacional colombiana,
Jorge Daniel Castro, conversas
telefônicas de guerrilheiros foram interceptadas; e essas conversas tratavam de ordens de
execução de ações terroristas.
Castro não deu nenhum detalhe sobre que tipo de ações seriam essas nem quem estaria
por trás delas. Também não falou da detenção de ninguém.
"Nós tomamos medidas para
neutralizar [as ações]" foi tudo
o que disse.
Bush chegará à Colômbia,
mais precisamente a Bogotá,
no domingo, para uma visita de
seis horas que inclui um encontro com o presidente Álvaro
Uribe. Em seguida ele partirá
para a Guatemala.
Na última vez em que o presidente dos EUA esteve no país,
na cidade de Cartagena, em
2004, a polícia colombiana
também afirmou ter impedido
a execução de uma ação terrorista pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Mais tarde descobriu-se
que não havia provas de que
Bush corria perigo.
Protestos
Ontem manifestantes protestavam em diversos pontos
da Colômbia contra a presença
de Bush. Em um desses protestos, cerca de 200 estudantes da
Universidade Nacional, a maior
do país, entraram em choque
com policiais.
Apesar dos protestos, a popularidade do presidente da Colômbia, o direitista Álvaro Uribe, não parece ser afetada pela
aliança com Bush. Segundo
pesquisa Gallup divulgada ontem, Uribe tem 70% de aprovação entre os colombianos.
Manifestação dessa aliança é,
por exemplo, o fato de Washington financiar o Plano Colômbia, que visa combater o
cultivo e o tráfico de drogas no
país latino-americano.
E, em relatório sobre drogas
divulgado na semana passada
pelo Departamento de Estado
dos EUA, Uribe foi elogiado.
Apesar de, segundo o documento, a Colômbia ter produzido cerca de 90% da cocaína
consumida no mundo em
2006, o governo está "comprometido com a luta contra a produção e o tráfico".
Com agências internacionais
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