São Paulo, terça-feira, 09 de março de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br "Bullying"
O site do "Financial Times" noticiou a primeira rodada de retaliações aos EUA com o enunciado "Brasil
arrisca guerra comercial". O jornal ouviu, do representante comercial de Washington, "estamos desapontados". Já "o Brasil deixou claro que está aberto a
um acordo antes de efetivar as tarifas". Para um consultor, "a única forma de evitar a trombada é os EUA
oferecerem algo significativo ao Brasil". E o "Financial Times" já postou ontem mesmo uma primeira opinião sobre o episódio, na tradicional seção Lex. Avalia que a medida pouco afeta o comércio, tanto americano como brasileiro, mas: "Muitos anos atrás, um delegado de comércio dos Estados Unidos "negociando" com representantes da Austrália se debruçou sobre a mesa e disse: "Nós comemos países como o seu no café da manhã". Mais e mais, agora, os parceiros comerciais dos EUA estão enfrentando o bullying", a intimidação. O MAIOR MEDO Segundo a Bloomberg, "o maior medo" nos EUA não está nas retaliações anunciadas, mas na segunda rodada, quando "o Brasil começaria a quebrar patentes", copyright, com apoio da Organização Mundial do Comércio. O site do Departamento de Comércio dos EUA destacou que o secretário embarcou ontem para Brasília. O PAÍS DOS IMPOSTOS Em contraste com outros portais e telejornais brasileiros, na manchete do G1 e depois do "Jornal Nacional", a retaliação ao protecionismo americano foi noticiada pela Globo como um "aumento de impostos" determinado pelo governo do Brasil. Relacionou-se a notícia, na cobertura, ao aumento no preço dos remédios. MAIS GUERRA?
SANÇÕES, NÃO
Por outro lado, ela defendeu sanções "contra empresas que estão apoiando ativamente a censura e a repressão da oposição". Citou Nokia-Siemens (Finlândia/Alemanha), que atua em internet, e Eutelsat (França), de comunicação por satélite. O jornal sublinha que seus comentários "vêm no momento em que os EUA buscam apoio para uma quarta rodada de sanções". LULA & OPOSIÇÃO O portal Terra ouviu líderes da oposição sobre um posto para Lula no exterior, como secretário-geral da ONU ou presidente do Banco Mundial, e destacou que José Agripino Maia (DEM) "surpreendeu", dizendo: "Uma posição como essa, que venha a ser exercida por um brasileiro e possa trazer benefício, não pode deixar de contar com meu apoio. [Mas,] por critério de ordem técnica, me custa crer que venha a acontecer." MEIRELLES LÁ
LULA VS. IMPRENSA Ontem na manchete de papel do jornal "O Globo", "Dilma inaugura hospital construído sem verbas federais". Depois, no site, "Lula ataca "O Globo" e defende Dilma em inauguração". Foi em entrevista à rádio Melodia, ontem, em mais um dia de inauguração no Rio, com Lula e Dilma Rousseff na favela da Rocinha. O ataque à imprensa e às "elites" correu mundo, da Folha Online à AP, esta com o enunciado "Presidente do Brasil ataca críticos da Olimpíada". Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Fernando Sarney: Ministério nega ter recebido informações Próximo Texto: Deputados de comissões são alvo no STF Índice |
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