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Líderes militam em partidos, mas negam influência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Luiza, Catharina e Fábio
são os nomes mais falados e
procurados na invasão da
reitoria da UnB. São os estudantes que se destacaram
desde o início do movimento
e que são vistos como líderes
-apesar de negarem o título.
As meninas são militantes
do PSTU, mas não são filiadas. Fábio é filiado ao PSOL e
foi candidato a deputado distrital nas eleições passadas.
Disse ter alcançado 800 votos e que não vai mais concorrer. "Gasta muito e dá
muito trabalho", afirma.
Fábio Felix, 22, é aluno do
oitavo semestre de serviço
social e morador do Guará,
cidade-satélite de Brasília.
Ele já perdeu mais de dois
quilos desde o início da invasão, diz a irmã, Juliana Felix,
que foi visitá-lo pela primeira vez. "Ele estava fazendo
regime antes disso, agora está em regime compulsório."
Luiza Oliveira, 18, do quarto semestre de ciências sociais, e Catharina Lincoln,
20, do terceiro de história,
são consideradas mais enérgicas. A mais nova diz ter
apoio da família, apesar de
dizer que a mãe está preocupada. "Meu pai é mais tranqüilo, já foi do PT", diz Luiza.
O pai de Catharina ficou
"bravo" no início, segundo
ela, mas depois entendeu.
Os três falam bem em assembléias e com a imprensa.
Dizem já ter experiência com
movimento estudantil. Eles
relutam em vincular o movimento que tomou conta da
reitoria com partidos políticos. "Esse é um movimento
suprapartidário, que inclui
movimentos organizados da
UnB", disse Luiza.
(JN)
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