|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Operação é comum, afirma grupo La Fonte
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O grupo La Fonte, proprietário da La Fonte Telecom, declarou que é comum o uso de empresas de "prateleira" -uma
referência à Rivoli- para transações de mercado, pois a
constituição de uma nova companhia demandaria cerca de 90
dias.
As informações estão contidas em material divulgado à
imprensa no início do mês de
abril. O empresário Carlos Jereissati não respondeu aos recados da Folha e, segundo sua
secretária, estaria em viagem
ao exterior.
Segundo as informações então divulgadas, a compra da Rivoli, o aporte de capital de R$
32 milhões na empresa por
meio de ações da Telemar e, na
sequência, a injeção de recursos feita na 141 Participações
constituem, em conjunto, uma
decisão dos sócios privados da
companhia telefônica privatizada para equalizar sua participação societária no negócio.
O material inclui um cronograma da compra e posterior
incorporação da Rivoli pela La
Fonte, bem como as cópias dos
cheques administrativos utilizados na transação das ações
da Telemar com empresas privadas integrantes do consórcio.
Há ainda menção ao advogado Luiz Rodrigues Corvo, apresentado como advogado da La
Fonte e profissional "de grande
expressão e inquestionável
competência".
Em e-mail enviado à Folha,
Corvo disse que foi procurado
por Ricardo Sérgio em fevereiro de 2000 "para tratar de alguns assuntos jurídicos". "Minhas relações com o sr. Ricardo
Sérgio de Oliveira são de advogado e cliente, em torno de assuntos específicos" para os
quais seu escritório é contratado.
Declarou também não ter
"quaisquer negócios" com o
ex-diretor do BB que não aqueles relacionados às questões jurídicas para as quais foi contratado. Também reafirmou que a
decisão da Rivoli, registrada
em ata de reunião da empresa,
de conferir a ele autorização
para representá-la, não significa "gestão", mas simples representação.
Texto Anterior: Procurador apura suposto esquema com ações de tele Próximo Texto: Grafite Índice
|