São Paulo, sexta-feira, 09 de junho de 2006

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"Dou a mão à palmatória", diz Marco Aurélio

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

"Eu parti de um equívoco e dou a mão à palmatória, como incumbe a todo e qualquer juiz fazer tão logo convencido de assistir mais razão ao entendimento que rechaçara", disse o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, ao explicar o motivo do recuo na decisão anterior sobre as alianças partidárias.
"Isso revela a segurança do julgador e evidentemente atrai a confiança dos jurisdicionados", completou ele.
Segundo o ministro, pesou no recuo a constatação de que o TSE não pode ser "uma caixinha de surpresa".
"O tribunal levou em conta a estabilidade [jurídica], a impossibilidade de se tornar uma caixinha de surpresa, já que ele próprio admitira, ao término de 2005 e em 2002, ou seja, a forma temperada [light] da verticalização."
Marco Aurélio negou o risco de o TSE sair desgastado do episódio. Disse que ocorrerá o contrário.
"Como disse o ministro José Delgado, o tribunal sai fortalecido porque não tem idéia concebida e evolui, tão logo convencido sobre a procedência do pleito formalizado", declarou o presidente do TSE.


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