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Justiça prorroga a prisão de Servo e Morelli
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
DO ENVIADO A CAMPO GRANDE
O juiz da 5ª Vara Federal de
Campo Grande (MS), Dalton
Igor Kita Conrado, prorrogou
ontem a prisão temporária por
mais cinco dias de 73 presos na
Operação Xeque-Mate, segundo a OAB de Mato Grosso do
Sul. Entre eles, Dario Morelli
Filho e o empresário de jogos
Nilton Cezar Servo.
A PF pediu a prorrogação no
final da tarde alegando que é
necessário mais tempo para as
investigações e para fazer acareações entre os acusados.
A intenção da PF é confrontar as declarações contraditórias nos depoimentos dos envolvidos e também obter informações sobre o material
apreendido na operação.
Morelli, que foi mantido preso, é compadre do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e foi
indiciado sob suspeita de corrupção ativa, contrabando, formação de quadrilha e falsidade
ideológica. Segundo a PF, ele é
sócio de Servo numa casa de jogos aberta em Ilhabela (SP) em
nome de um laranja.
Ligações
A Justiça liberou ontem aos
advogados cópias das transcrições de mais de 600 ligações telefônicas trocadas entre as 85
pessoas que tiveram prisão decretada. Do total, seis ainda estão foragidos.
Os advogados também tiveram acesso à cópia do inquérito, que corre em segredo de
Justiça. A Operação Xeque-Mate foi deflagrada pela PF na
segunda-feira, cumprindo
-além das prisões- 120 mandados de busca e apreensão em
Mato Grosso do Sul, São Paulo,
Paraná, Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais e Distrito Federal. A PF disse que identificou cinco organizações criminosas dentro do esquema de caça-níqueis desmontado, que
movimentava R$ 250 mil por
dia.
(RV E HC)
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