São Paulo, sábado, 09 de junho de 2007

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Justiça prorroga a prisão de Servo e Morelli

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
DO ENVIADO A CAMPO GRANDE

O juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Dalton Igor Kita Conrado, prorrogou ontem a prisão temporária por mais cinco dias de 73 presos na Operação Xeque-Mate, segundo a OAB de Mato Grosso do Sul. Entre eles, Dario Morelli Filho e o empresário de jogos Nilton Cezar Servo.
A PF pediu a prorrogação no final da tarde alegando que é necessário mais tempo para as investigações e para fazer acareações entre os acusados.
A intenção da PF é confrontar as declarações contraditórias nos depoimentos dos envolvidos e também obter informações sobre o material apreendido na operação.
Morelli, que foi mantido preso, é compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi indiciado sob suspeita de corrupção ativa, contrabando, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Segundo a PF, ele é sócio de Servo numa casa de jogos aberta em Ilhabela (SP) em nome de um laranja.

Ligações
A Justiça liberou ontem aos advogados cópias das transcrições de mais de 600 ligações telefônicas trocadas entre as 85 pessoas que tiveram prisão decretada. Do total, seis ainda estão foragidos.
Os advogados também tiveram acesso à cópia do inquérito, que corre em segredo de Justiça. A Operação Xeque-Mate foi deflagrada pela PF na segunda-feira, cumprindo -além das prisões- 120 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Rondônia, Minas Gerais e Distrito Federal. A PF disse que identificou cinco organizações criminosas dentro do esquema de caça-níqueis desmontado, que movimentava R$ 250 mil por dia. (RV E HC)


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