São Paulo, segunda-feira, 09 de junho de 2008
 |
 |
|
Próximo Texto | Índice
Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br À deriva
É sintomático que o presidente do PSDB, Sérgio
Guerra (PE), tenha conseguido a companhia apenas
da colega de Senado Marisa Serrano (MS) na visita
que fez sexta à correligionária Yeda Crusius. As principais lideranças do partido avaliam que a situação da governadora gaúcha é mais que grave. Não bastasse a
ameaça de desembarque de siglas aliadas -PP, PPS e
até o PMDB-, a cúpula teme que a crise afaste a parcela do empresariado próxima dos tucanos no Estado. Tragédia. Exonerado da Casa Civil gaúcha no escândalo dos grampos, Cézar Busatto foi ao Theatro São Pedro, anteontem, após visitar Yeda. Assistiu à peça Édipo. No papel. Para domar os rebeldes do PMDB contrários à CSS, o líder Henrique Alves (RN) fez com que o ministro José Gomes Temporão (Saúde) assinasse um documento se comprometendo a aumentar o teto para procedimentos do SUS e garantir melhorias salariais para servidores. Sem chance. A base não cederá ao lobby dos Estados para que a proposta que aumenta os gastos com saúde permita contabilizar na rubrica os pagamentos a inativos. Ghost. Embora não tenha conseguido se reeleger, o ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP) encabeça o ranking de liberações de emendas neste ano, por meio de restos a pagar da legislatura passada. Até maio, foram R$ 2 milhões. Figurino. Antes de ser reeleito presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE) foi chamado de surpresa por Lula no Planalto. Com uniforme de militância, correu até o shopping para comprar algo menos informal. Tour. Em meio ao embate na área ambiental, Blairo Maggi (PR-MT) falará amanhã em Washington em um painel do Global Katoomba Meeting, reunião de líderes políticos e instituições financeiras. O tema será crédito de carbono, uma reivindicação dos produtores de Mato Grosso em troca de reflorestamento. Novo foco. O Itamaraty avalia que, com a ascensão de Alfonso Cano ao posto de líder máximo das Farc, a guerrilha pode aumentar ações terroristas urbanas. Escolhido. Geraldo Alckmin pediu a seu ex-secretário da Educação Gabriel Chalita que dispute uma vaga de vereador. Ele receia que os candidatos disponíveis, em especial os que já estão na Câmara, não se empenharão para elegê-lo. Chalita ficou de pensar. Veteranos. Gustavo Krause e Valdeck Ornélas, dois ex-ministros pefelistas do governo FHC, coordenarão o programa de governo de ACM Neto (DEM) em Salvador. Tela quente. Neto, como é conhecido, terá menos tempo de TV do que o prefeito João Henrique (PMDB), mas os adversários prometem ficar de olho na cobertura das afiliadas locais da Globo -da família Magalhães- e da Record, na qual um dos programas de maior audiência é o de Raimundo Varela, seu aliado. Case. O candidato do PSDB em João Pessoa, o deputado estadual João Gonçalves, tem o singular apelido de "João do Caixão". Marqueteiros informais já bolaram o slogan da campanha: "Tire o João do Caixão e bote na urna". Para constar. À espera de um posto federal, o ex-governador Lúcio Alcântara (PR) abortou conversas para apoiar Moroni Torgan (DEM) ou Patricia Saboya (PDT), ambos críticos ao governo Lula, em Fortaleza. Lançou o deputado estadual Adahil Barreto (PR) para cumprir tabela. com VERA MAGALHÃES e SILVIO NAVARRO Tiroteio Para investigar o caso Alstom vamos ter que pedir ao Parlamento Europeu, porque em São Paulo é impossível vencer a blindagem tucana. Do deputado federal FERNANDO FERRO (PT-PE), sobre a barreira governista na Assembléia Legislativa. Contraponto Por eliminação
Estrela de seminário realizado na semana passada em
Natal, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB),
cometeu uma pequena gafe ao se referir ao também senador José Agripino (DEM), a quem chamou de deputado. |
|
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |