São Paulo, terça, 9 de junho de 1998

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QUESTÃO INDÍGENA
Julgamento no MS teve forte esquema de segurança
Pecuarista vai a júri acusado de mandar matar líder indígena

da Agência Folha, em Campo Grande

O pecuarista Líbero Monteiro de Lima, 71, foi a júri ontem em Ponta Porã (346 km de Campo Grande) sob acusação de ter mandado matar o líder indígena guarani Marçal de Souza, assassinado aos 62 anos, em 25 de novembro de 83.
O julgamento foi cercado por um forte esquema de segurança, com 150 policiais federais, civis e militares. Cerca de 200 índios protestaram em frente à Câmara de Vereadores, onde foi instalado o Tribunal do Júri.
Cinquenta integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) também acompanharam o julgamento.



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