São Paulo, domingo, 09 de julho de 2000


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País já rejeitou regra européia

DA REPORTAGEM LOCAL

No final da década de 70, o Brasil rejeitou as regras impostas pela Agência Espacial Européia para construção conjunta do Campo de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte.
Na época, o governo brasileiro cedeu apenas a área e técnicos para a construção da base. A agência européia forneceu todos os equipamentos de alta tecnologia.
"Eles queriam incluir uma cláusula dizendo que a agência continuava proprietária dos radares e de todos os outros equipamentos, mas não deixei", disse o major-brigadeiro da reserva Hugo de Oliveira Piva, 73, que era o diretor do Instituto de Atividades Espaciais e negociou o acordo.
"Só demos o chão e eles fizeram o resto. Mas só deixamos que eles fizessem quatro lançamentos experimentais de foguetes de graça. Depois disso, eles passaram a nos pagar para rastrear da base de Natal os satélites lançados da Guiana Francesa", disse o brigadeiro.
Além disso, dezenas de técnicos brasileiros foram à Agência Espacial Européia participar de programas de treino na França.



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