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País já rejeitou regra européia
DA REPORTAGEM LOCAL
No final da década de 70, o Brasil rejeitou as regras impostas pela
Agência Espacial Européia para
construção conjunta do Campo
de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte.
Na época, o governo brasileiro
cedeu apenas a área e técnicos para a construção da base. A agência
européia forneceu todos os equipamentos de alta tecnologia.
"Eles queriam incluir uma cláusula dizendo que a agência continuava proprietária dos radares e
de todos os outros equipamentos,
mas não deixei", disse o major-brigadeiro da reserva Hugo de
Oliveira Piva, 73, que era o diretor
do Instituto de Atividades Espaciais e negociou o acordo.
"Só demos o chão e eles fizeram
o resto. Mas só deixamos que eles
fizessem quatro lançamentos experimentais de foguetes de graça.
Depois disso, eles passaram a nos
pagar para rastrear da base de Natal os satélites lançados da Guiana
Francesa", disse o brigadeiro.
Além disso, dezenas de técnicos
brasileiros foram à Agência Espacial Européia participar de programas de treino na França.
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