|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAIBA MAIS
Ministro é o 5º a ocupar o cargo no segundo mandato
DA REDAÇÃO
Miguel Reale Júnior, 58, foi o
quinto titular do Ministério da
Justiça no segundo mandato de
Fernando Henrique Cardoso.
Somando-se os dois mandatos,
ele foi o sétimo titular do cargo.
Professor titular da Faculdade de Direito da USP e suplente
do senador José Serra (PSDB),
Reale vinha enfrentando dificuldades na esfera da segurança (defendia a intervenção federal no Estado do Espírito
Santo, governado por um ex-tucano, José Ignácio Ferreira) e
na área política (a PF foi acusada de ter espionado partidos).
O Ministério da Justiça virou
um foco de problemas para
FHC no segundo mandato. Até
o primeiro semestre de 1999, a
pasta era ocupada por políticos
do PMDB: Nelson Jobim (indicado para o STF em 1997), Íris
Rezende (que deixou o cargo
para disputar o governo goiano
em 1998) e Renan Calheiros.
Em 1998, surgiram conflitos
entre a Casa Militar e o Ministério da Justiça pelo controle do
combate ao narcotráfico, que
contribuíram para a queda de
Calheiros, em julho de 1999, e
de José Carlos Dias, em abril de
2000. Neste ano, ganharam relevo as acusações de que a PF tinha sido usada politicamente
contra as candidaturas de Roseana Sarney (PFL) e Lula (PT).
Texto Anterior: Perfil: Substituto foi secretário da Fazenda no Pará Próximo Texto: Presidente recua sobre intervenção Índice
|