São Paulo, terça-feira, 09 de julho de 2002

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Ministro é o 5º a ocupar o cargo no segundo mandato

DA REDAÇÃO

Miguel Reale Júnior, 58, foi o quinto titular do Ministério da Justiça no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Somando-se os dois mandatos, ele foi o sétimo titular do cargo.
Professor titular da Faculdade de Direito da USP e suplente do senador José Serra (PSDB), Reale vinha enfrentando dificuldades na esfera da segurança (defendia a intervenção federal no Estado do Espírito Santo, governado por um ex-tucano, José Ignácio Ferreira) e na área política (a PF foi acusada de ter espionado partidos).
O Ministério da Justiça virou um foco de problemas para FHC no segundo mandato. Até o primeiro semestre de 1999, a pasta era ocupada por políticos do PMDB: Nelson Jobim (indicado para o STF em 1997), Íris Rezende (que deixou o cargo para disputar o governo goiano em 1998) e Renan Calheiros.
Em 1998, surgiram conflitos entre a Casa Militar e o Ministério da Justiça pelo controle do combate ao narcotráfico, que contribuíram para a queda de Calheiros, em julho de 1999, e de José Carlos Dias, em abril de 2000. Neste ano, ganharam relevo as acusações de que a PF tinha sido usada politicamente contra as candidaturas de Roseana Sarney (PFL) e Lula (PT).


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