DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fez ontem um balanço positivo do primeiro semestre na Casa e disse que haverá votações no restante do ano, apesar das eleições. Ele voltou a criticar o excesso de medidas provisórias editadas pelo Executivo, mas disse que o presidente Lula está melhorando nesse sentido.
Nesta semana de esforço concentrado, os senadores aprovaram o texto básico da reforma do Judiciário, a Lei de Falências, o projeto que concede incentivos para a construção civil e a medida provisória que isenta setores da agroindústria da Cofins. Não foi possível votar a Lei de Informática, de Biossegurança e o projeto das PPPs (Parcerias Público-Privadas).
Um pedido de verificação de quórum acabou derrubando ontem a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, impedindo legalmente o começo do recesso parlamentar. Ela deve ser votada na terça-feira.
"Quero assinalar o grande trabalho realizado pelo Congresso neste semestre, particularmente no Senado, que votou grandes projetos aguardados pela sociedade."
Sarney afirmou que a emenda que possibilitaria sua reeleição e a do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), é um assunto ultrapassado. Segundo ele, "as eleições municipais não têm tanto impacto no Senado como na Câmara".


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