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PT até sugere licença, mas não fará nada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PT reiterou ontem o
pedido de licença temporária de José Sarney
(PMDB-AP) da Presidência do Senado, mas nos
bastidores informou ao
peemedebista que não irá
pressioná-lo a deixar o
cargo. O chamado "grupo
ético" de senadores da Casa tomou decisão similar.
A posição do PT foi divulgada em nota após a
reunião da bancada. O líder petista no Senado,
Aloizio Mercadante (SP),
ligou para Sarney para esclarecer a decisão.
A nota do PT, que foi lida
no plenário por Mercadante, diz que "ao longo de
toda a discussão sobre a
crise do Senado, [o partido] manteve sua posição: a
de sugerir que, num gesto
de grandeza e de garantia à
credibilidade das investigações, Sarney se licenciasse". Mas concluiu que
a decisão cabe apenas a
Sarney. Petistas, reservadamente, reconheceram
que a nota foi dúbia.
Ontem, "o grupo ético"
-formado por dez senadores do PSDB, DEM,
PDT e PT- insistiu na instalação do Conselho de
Ética. Foram lidos em plenário os nomes dos integrantes. "Não adianta pedir para Sarney sair. Temos de fazer funcionar o
Conselho de Ética", disse
Alvaro Dias (PSDB-PR).
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