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CÂMARA
Dono de castelo tem segunda vitória no Conselho de Ética
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Conselho de Ética da Câmara absolveu ontem Edmar
Moreira (sem partido-MG),
ao rejeitar, pela segunda vez,
parecer que previa punição
para o deputado.
Agora os congressistas votarão um terceiro parecer,
desta vez pela absolvição,
disse o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA). A decisão, no entanto,
pode ficar para depois do recesso parlamentar, porque o
novo relator indicado, deputado Ruy Pauletti (PSDB-RS), afirmou que vai renunciar à relatoria, e Araújo terá
que nomear outro.
Edmar ficou conhecido
por ter um castelo avaliado
em cerca de R$ 25 milhões
em Minas Gerais. No Conselho de Ética, ele é julgado por
ter usado notas de suas empresas de segurança para justificar gastos de R$ 230,6 mil
com a verba indenizatória.
Ele não falou com a imprensa. De manhã, ao ser
questionado sobre a votação,
comentou apenas sobre o
Cruzeiro, que jogou ontem
com o Estudiantes pela final
da Libertadores.
Na semana passada, o conselho rejeitou parecer do deputado Nazareno Fonteles
(PT-PI), que pediu a cassação de Edmar. Hugo Leal
(PSC-RJ) foi então nomeado
novo relator.
Ontem, Leal apresentou a
proposta de uma punição intermediária: a suspensão das
prerrogativas do mandato
por quatro meses. Para o deputado, o uso da verba indenizatória feriu princípios
constitucionais, como impessoalidade e moralidade.
Foram 7 votos contra o parecer de Leal e 3 a favor. Outros três deputados que eram
a favor da cassação se abstiveram e um faltou.
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