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Áreas agrupam os 96 distritos
DO DATAFOLHA
A subdivisão de São Paulo em
áreas agregadas é aplicada pelo
Datafolha desde 1996. O objetivo é
identificar eventuais contrastes de
opinião e comportamento da população segundo a região onde vivem os entrevistados.
A segmentação é utilizada principalmente quando os temas
abordados em pesquisa referem-se aos cenários político e social da
cidade. A leitura estratificada possibilita, por exemplo, a identificação de influências das condições
de estrutura e dos aspectos culturais de cada região nas respostas
obtidas junto aos cidadãos locais.
O critério para a subdivisão resume-se na combinação entre
perfis socioeconômicos semelhantes e a proximidade geográfica dos distritos do município.
Para a análise, são consideradas
as variáveis de escolaridade e renda familiar mensal. Os dados usados como referência são atualizados pelo Datafolha por meio de levantamentos periódicos.
Aplicando-se tais parâmetros,
consegue-se reunir os 96 distritos
de São Paulo em 19 áreas distintas.
A distribuição das amostras de
pesquisas nessas áreas deve ser
proporcional à participação de
cada uma delas na composição da
população total da cidade.
No levantamento feito pelo Datafolha nos dias 11 e 12 de julho, a
expansão do número de entrevistas garante leitura estatística representativa do universo de eleitores da capital e de cada uma das
19 regiões. Nesse caso, foram entrevistados 5.059 eleitores, com
abordagem aleatória, segundo cotas de sexo e idade. A margem de
erro é de dois pontos percentuais,
para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
A área mais escolarizada e com
maior renda familiar reúne Consolação, Jardim Paulista, Itaim Bibi, Moema, Vila Mariana, Saúde e
Campo Belo -onde 47% têm nível superior e 36% possuem renda
acima de 20 salários mínimos.
No extremo oposto, a área de
Campo Limpo, Capão Redondo,
Jardim São Luis, Jardim Ângela,
Cidade Dutra, Grajaú, Parelheiros
e Marsilac tem taxas de apenas
5% e 3%, respectivamente.
(AJH)
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