São Paulo, segunda-feira, 09 de outubro de 2006 |
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Painel Renata Lo Prete - painel@uol.com.br Dança das cadeiras
Ganha corpo tanto no Palácio do Planalto quanto no
Itamaraty a idéia de que Lula terá de fazer mudanças
na política externa em caso de vitória nas eleições. O
triângulo formado por Celso Amorim, Samuel Pinheiro Guimarães e Marco Aurélio Garcia não deverá ser
mantido com a mesma configuração. Foco 2. Ainda no esforço pelo voto da classe média, os ministros Fernando Haddad, Márcio Thomaz Bastos e Marina Silva participarão de eventos em universidades e entidades de classe paulistas. Shape. Escalado para o papel de pitbull de Lula, Ciro Gomes (PSB) assume a função em forma: o campeão de votos no Ceará perdeu 12 kg durante a campanha. Letal. Aliados atribuem o péssimo desempenho de Alckmin no Amazonas à versão difundida por lulistas segundo a qual, se eleito, o tucano acabaria com a Zona Franca de Manaus. A idéia é que o candidato vá ao Estado para desmentir a possibilidade. Pico. Sem palanque para Alckmin no Espírito Santo, tucanos brincam que Aécio Neves poderia aproveitar a fama de que o Estado é o "litoral de Minas" e ajudar por lá. Outro tucano responde: "Mas a praia do Aécio é o Rio".
Ace. O senador Heráclito
Fortes (PFL-PI) compara
Alckmin a Gustavo Kuerten
na primeira vez em que levou
Roland Garros: "Ninguém o
conhecia. Começou a ganhar
e foram prestando atenção.
No final, foi campeão". Ressentimentos. Em conversa com Lula, José Sarney (PMDB) fez duras críticas a Jorge Viana (PT) pelo fato de o governador do Acre ter pedido votos para Cristina Almeida (PSB), que foi sua adversária no Amapá. Irritado com a derrota para Alckmin entre os acreanos, o presidente deu razão ao senador. Ambiciosos. Com excesso de confiança depois da vitória generalizada no Ceará, PSB, PT e PMDB já falam em dar a Lula no segundo turno mais de 80% dos votos válidos no Estado. Em clima de Fla x Flu, difundem que a eleição será um duelo de forças entre Ciro Gomes e Tasso Jereissati. Cano. A governadora tucana do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia, terminou a campanha à reeleição devendo 50 dias de salários para a equipe de comunicação. Pé fora. A cúpula do PFL observa com preocupação os passos do líder da oposição na Câmara, José Carlos Aleluia (BA). Os pefelistas desconfiam que, logo depois do segundo turno, o deputado pode deixar a sigla rumo ao PSDB.
Sermão. Deputado federal
mais votado do PT em todo
país, o evangélico Walter Pinheiro gravou no celular uma
longa mensagem em que
agradece a Deus pelas vitórias
sua e de Jaques Wagner na
Bahia. Também pede votos
para Lula no segundo turno. Do deputado federal EDUARDO PAES (PSDB-RJ), sobre insinuações feitas por lideranças do PT segundo as quais o Bolsa Família vai acabar caso Geraldo Alckmin vença as eleições presidenciais. Contraponto Pró-cabelo
Na quarta passada, funcionários do gabinete de Eliseu
Padilha (PMDB-RS) fizeram festa com bolo, salgadinhos e
refrigerante para comemorar a reeleição do deputado. |
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